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Capítulo 3

- Está tudo bem, querido? — Papai pergunta quando percebe que estou distraído, tenho que ir falar com ele.

— Hum... sim. Pai, você pode trazer algum papel para mim porque fiquei sem dinheiro? Eu te amo, corro para a aula, mando um beijo voador para ele e também saio da sala.

Vejo Gabriele um pouco mais à frente concentrado em alguns papéis e parado ao lado dele pergunto: Estou errado ou salvei seu traseiro? -

Lele me olha de forma estranha e depois olha em volta, é como se tivesse medo de que alguém pudesse nos ver juntos - eu teria resolvido isso mesmo sem a sua ajuda - ele desabafa, acelerando o passo para se perder.

— Vamos, admita. — Estou acelerando também, não perca Esposito.

Ele franze a testa e eu digo maliciosamente: — Admita que bateram em você, de novo. Primeiro de Bartis e depois de mim.

Sorrio maliciosamente quando acrescento: parece que você não consegue mais fazer nada sozinho.

Tudo acontece em milissegundos, Lele me empurra contra a parede no canto da máquina de venda automática, nos cobrindo e agarrando minha garganta com uma das mãos, ele rosna na minha cara, se elevando sobre mim — Sai da minha vida, Clarissa. Não venha mais falar comigo, não me toque, não olhe para mim, nem respire na minha direção. Não tenho nada a ver com você ou Bartis, estou claro? -

—Porém, você correu em minha direção ontem à noite, por que diz que não tem nada a ver comigo? —Pergunto sem tirar os olhos dele.

— Não vai acontecer de novo, fique tranquilo. "Bata em mim se eu voltar para você de novo", ele sussurra e então me solta e vai embora de costas para mim.

Agarro seu pulso antes que ele me deixe e sussurro debaixo de seu nariz: "Você sabia que foi Jasmine quem fez Bartis vencer ontem?" -

Lele imediatamente olha para mim sem acreditar – Você está mentindo. -

Eu rio divertida com a expressão de surpresa dela, ela realmente não esperava isso do seu pequeno Kapoor - O último voto foi dela e foi para você, só que ela pensou melhor e mencionou o nome do Bartis no final -

Toco seus lábios, ficando na ponta dos pés para chegar lá e sussurrando para eles - Vão vocês mesmos conferir as notas, se não acreditam em mim -

Ele permanece em silêncio, olhando para o nada enquanto toco seu peito e murmuro ao lado dele: Cuidado, Esposito, os bandidos têm rostos muito mais familiares do que você pensa. -

Saio com um pequeno sorriso quando recebo a notificação de que o cartão foi recarregado. O dia começa ótimo.

Ela sorri satisfeita quando eu saio de sua boca e a jogo de volta na cama, subindo em cima dela, entrando nela sem avisar.

— Leia-o, meu Deus, meu Deus! — agarra-se aos meus ombros a cada empurrão que dou. Não sou delicada, atenciosa... faço força sem entender onde termino e ela começa.

Sinto sua respiração se aproximando do meu pescoço e seus dentes mordendo meu ombro, enquanto as estocadas ficam cada vez mais rápidas e em pouco tempo ambos alcançamos o clímax.

Estamos sem fôlego, suados e chocados, mas isso não impede que a nossa excitação recomece. Eu a levanto no ar e a apoio na mesa, a penetro novamente, abrindo suas pernas o máximo possível.

Agarro seus seios que dançam ao ritmo de minhas estocadas e devoro seus lábios, também esfrego meu membro em seu clitóris a deixando louca.

- Merda! Novamente, não pare. Ainda! — Clarissa geme, debruçando-se sobre o tapete com meu membro em sua bunda. Não paramos um só momento, parecemos uns malditos animais.

- Sim assim. Assim.— Dou-lhe as últimas estocadas que a fazem tremer e gozar pela quarta vez consecutiva.

Caímos de volta no tapete e eu coloquei a mão no peito, na altura do meu coração batendo descontroladamente. Eu nunca tinha fodido tanto e tão bem na minha vida.

Ouço meu celular vibrar ao longe e levanto o pulso para ver o momento em que digo — Merda, tenho que ir —

Clarissa rola nua no tapete e levantando as pernas pergunta maliciosamente - Não creio que haja algo mais excitante do que eu esperando por você -

Não respondo, perdi muito tempo aqui.

Coloquei minha boxer e calça novamente e enquanto pego minha camisa na mesa, um detalhe me chama a atenção.

- E isto? — Pego o selo do papai entre os dedos, perplexo.

-Como o conseguiste? — pergunto com mais severidade, olhando para ela que não parece nem um pouco incomodada.

“Talvez eu tenha trazido uma lembrança do escritório do seu pai”, ele murmura, continuando a brincar comigo.

—Bem, isso não é exatamente uma lembrança. Papai estava procurando por ele em todos os lugares, eles poderiam denunciar você por roubo...

—Por um selo? Traga-o de volta, se você realmente se importa.

—Você bebeu mais alguma coisa? — Começo a vasculhar suas gavetas, até que abro a gaveta de roupas íntimas e engulo ao ver uma pilha de tangas de renda dispostas em ordem cromática.

Começo a fechar a gaveta, mas Clarissa, que está atrás de mim, estende a mão para pegar uma tanga verde-azulada e a coloca no meu bolso.

—Já estamos quites? —ele sussurra em meu ouvido, lambendo-o.

A resposta foi imediata de baixo.

Viro-me para olhá-la e, agarrando seu queixo, sussurro em seu rosto muito sério: — Comigo não, Clari, eu ganho esse jogo. -

- Está seguro? —ele morde o lábio, deixando-o duro, como metal.

Solto seu queixo e passo por ela, pegando meus sapatos e mochila.

—Lele? — ele me chama antes de sair do quarto.

Fico na porta, de costas para ela enquanto ela desfere o golpe final. Você sempre será bem-vindo aqui quando não puder aceitar a derrota.

Cerro os punhos e saio mais irritado do que nunca quando recebo outra ligação. Decido desligar o telefone, mas leio o nome de Jasmine.

—Jas? — Atendo a ligação saindo daquela maldita casa.

—Gabri? "Eu... sinto muito, sinto muito", ele soluça, sem me fazer entender.

– Jas, querido? Eu me sinto mal, você está bem? — Fecho a porta e abotoo a camisa.

— Não, preciso falar com você. Agora -

Eu franzo a testa, o que você quer me dizer?

— Ah...ok, onde você está? Eu vou te encontrar -

- Eu ainda estou na escola -

— Vamos nos encontrar no cantinho do café? -

- Sim está bem. Leva muito tempo? -

— Não, conte uns quinze minutos. Conversamos mais tarde: desligo e pego minha bicicleta, saio correndo porta afora, enquanto involuntariamente olho para a varanda de Clarissa e a pego olhando para mim, aliás, ela até acena para mim descaradamente.

Eu a ignoro e saio, prometendo nunca mais pisar aqui.

PONTO DE VISTA DE CLARISSA:

—Você quer uma bebida, Clari? - pergunta Fabiana me entregando um baseado.

Aceito e dando uma tragada, sopro a fumaça sobre mim.

-O que aconteceu com você ontem à noite? Fizemos uma bagunça na escola e depois ficamos chapados no estacionamento, estávamos todos muito eufóricos e bêbados com a vitória do Bartis – Fabiana ri mostrando alguns vídeos dos meninos caídos no chão da rua. que diabos

— Eu tinha coisas melhores para fazer — largo os óculos escuros e dou outra tragada.

- Que queres dizer? -

— Ou seja, será da minha conta? - deixei escapar, como diabos ele fala.

- O que está acontecendo? Você está escondendo algo suspeito de mim? -

—Que sombrio, acabei de conhecer um garoto—

- Que tipo? O conheço? -

- Talvez -

- É a escola? -

- Talvez -

—E você consegue? -

Sorrio pensando na lembrança do meu orgasmo múltiplo. Sim, ele está indo muito bem.

- Quão grande é isso? -

— Chega, quer parar com essa porra de interrogatório? — Entrego o baseado para ele e pego meu celular para ver minhas últimas notificações.

— Você é uma bomba sexy, como pode ser tão sacanagem? — Li a última mensagem de um idiota no Instagram.

Bloqueio e bocejo, verifico outras mensagens semelhantes, a última história que carreguei fez tanto sucesso que acordei com mais mil seguidores.

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