Capítulo 1
O ponto de vista de Gabriele:
-Gabri! Ei, espere por mim! — ouço Sharon gritar atrás de mim enquanto tenta me alcançar.
Saio da escola com passos suaves e, tirando as correntes da bicicleta, levo-a até a porta.
-Gabri! Gabriel! - Ele continua gritando, gostaria que ele me soltasse por um momento.
— Desculpe Sharon, agora não é o momento — murmuro, subindo na bicicleta e saindo em alta velocidade.
Fico furioso enquanto pedalo o mais rápido que posso sem rumo e penso em tudo que aconteceu, em tudo que perdi por causa daquele canalha.
- Foda-se! —Eu irrompi no meio da rua segurando os halteres com força, gostaria de poder quebrá-los.
Sinto meu celular vibrar no bolso, mas continuo pedalando até que de repente minha mente me leva de volta ao quarto de Clarissa, enquanto afundo dentro dela, fazendo-a se divertir e gritar meu nome ao vento.
Piso no freio, mudo de faixa e volto com destino claro agora.
Preciso fazer uma pausa por um momento ou corro o risco de enlouquecer.
- Quem é esse? — ouço a voz dele pelo interfone.
"Abra, sou eu", digo, simplesmente apoiando um braço no portão para cobrir meu rosto, não gostaria que ninguém me visse por aqui.
—Lele? — Clarissa pergunta perplexa.
Eu não atendo e ela abre a porta e diz - Andar superior -
Lembro que era o último andar.
Subo as escadas para aliviar um pouco a tensão e encontro Clarissa já na porta me esperando — Que surpresa Esposito —
—Seu pai está em casa? —Alcanço-a, ignorando suas palavras.
- Não estou sozinho -
- Ótimo. — ele retrucou, agarrando o rosto dela e devorando-a.
Imediatamente sinto ela gemer em meus braços e levanto-a no ar, carrego-a para dentro.
“Espere, espere,” ele geme em minha boca, inclinando-se para fechar a porta.
Subo as escadas sem perder tempo e jogo ele no centro da cama, tiro a camisa e desabotoo a calça. Minhas intenções são muito claras.
Clarissa parece estar pronta para mim e tira a blusa, deixando-a com um short que não dura muito porque eu rasgo agarrando sua bunda.
— A camisinha — lembro e largando ela por um momento, me apoio na mochila.
“Eu os tenho”, ele me informa, vasculhando a gaveta da mesa de cabeceira.
Me aproximo dela e ela quebra a bolsa e antes de colocar ela massageia deixando mais difícil do que já estava.
Agarro-a pelos cabelos e levo a minha pila à boca dela e espero que ela a leve à minha boca, não tenho de esperar muito.
—Cristo, sim. — gemo afastando seus cabelos que me impedem de aproveitar o show.
Clarissa sabe o que fazer com a língua e me provocando com a mão e aquela boca grande, ela me faz gozar.
Ela sorri satisfeita quando eu saio de sua boca e a jogo de volta na cama, subindo em cima dela, entrando nela sem avisar.
— Leia-o, meu Deus, meu Deus! — agarra-se aos meus ombros a cada empurrão que dou. Não sou delicada, atenciosa... faço força sem entender onde termino e ela começa.
Sinto sua respiração se aproximando do meu pescoço e seus dentes mordendo meu ombro, enquanto as estocadas ficam cada vez mais rápidas e em pouco tempo ambos alcançamos o clímax.
Estamos sem fôlego, suados e chocados, mas isso não impede que a nossa excitação recomece. Eu a levanto no ar e a apoio na mesa, a penetro novamente, abrindo suas pernas o máximo possível.
Agarro seus seios que dançam ao ritmo de minhas estocadas e devoro seus lábios, também esfrego meu membro em seu clitóris a deixando louca.
- Merda! Novamente, não pare. Ainda! — Clarissa geme, debruçando-se sobre o tapete com meu membro em sua bunda. Não paramos um só momento, parecemos uns malditos animais.
- Sim assim. Assim.— Dou-lhe as últimas estocadas que a fazem tremer e gozar pela quarta vez consecutiva.
Caímos de volta no tapete e eu coloquei a mão no peito, na altura do meu coração batendo descontroladamente. Eu nunca tinha fodido tanto e tão bem na minha vida.
Ouço meu celular vibrar ao longe e levanto o pulso para ver o momento em que digo — Merda, tenho que ir —
Clarissa rola nua no tapete e levantando as pernas pergunta maliciosamente – acho que não há nada mais excitante do que eu esperando por você –
Não respondo, perdi muito tempo aqui.
Coloquei minha boxer e calça novamente e enquanto pego minha camisa na mesa, um detalhe me chama a atenção.
- E isto? — Pego o selo do papai entre os dedos, perplexo.
-Como o conseguiste? — pergunto com mais severidade, olhando para ela que não parece nem um pouco incomodada.
“Talvez eu tenha trazido uma lembrança do escritório do seu pai”, ele murmura, continuando a brincar comigo.
—Bem, isso não é exatamente uma lembrança. Papai estava procurando por ele em todos os lugares, eles poderiam denunciar você por roubo...
—Por um selo? Traga-o de volta, se você realmente se importa.
—Você bebeu mais alguma coisa? — Começo a vasculhar suas gavetas, até que abro a gaveta de roupas íntimas e engulo ao ver uma pilha de tangas de renda dispostas em ordem cromática.
Começo a fechar a gaveta, mas Clarissa, que está atrás de mim, estende a mão para pegar uma tanga verde-azulada e a coloca no meu bolso.
—Já estamos quites? —ele sussurra em meu ouvido, lambendo-o.
A resposta foi imediata de baixo.
Viro-me para olhá-la e, agarrando seu queixo, sussurro em seu rosto muito sério: — Comigo não, Clari, eu ganho esse jogo. -
- Está seguro? —ele morde o lábio, deixando-o duro, como metal.
Solto seu queixo e passo por ela, pegando meus sapatos e mochila.
—Lele? — ele me chama antes de sair do quarto.
Fico na porta, de costas para ela enquanto ela desfere o golpe final. Você sempre será bem-vindo aqui quando não puder aceitar a derrota.
Cerro os punhos e saio mais irritado do que nunca quando recebo outra ligação. Decido desligar o telefone, mas leio o nome de Jasmine.
—Jas? — Atendo a ligação saindo daquela maldita casa.
—Gabri? "Eu... sinto muito, sinto muito", ele soluça, sem me fazer entender.
– Jas, querido? Eu me sinto mal, você está bem? — Fecho a porta e abotoo a camisa.
— Não, preciso falar com você. Agora -
Eu franzo a testa, o que você quer me dizer?
— Ah...ok, onde você está? Eu vou te encontrar -
- Eu ainda estou na escola -
— Vamos nos encontrar no cantinho do café? -
- Sim está bem. Leva muito tempo? -
— Não, conte uns quinze minutos. Conversamos mais tarde: desligo e pego minha bicicleta, saio correndo porta afora, enquanto involuntariamente olho para a varanda de Clarissa e a pego olhando para mim, aliás, ela até acena para mim descaradamente.
Eu a ignoro e saio, prometendo nunca mais pisar aqui.
PONTO DE VISTA DE CLARISSA:
—Você quer uma bebida, Clari? - pergunta Fabiana me entregando um baseado.
Aceito e dando uma tragada, sopro a fumaça sobre mim.
-O que aconteceu com você ontem à noite? Fizemos uma bagunça na escola e depois ficamos chapados no estacionamento, estávamos todos muito eufóricos e bêbados com a vitória do Bartis – Fabiana ri mostrando alguns vídeos dos meninos caídos no chão da rua. que diabos
— Eu tinha coisas melhores para fazer — largo os óculos escuros e dou outra tragada.
- Que queres dizer? -
— Ou seja, será da minha conta? - deixei escapar, como diabos ele fala.
- O que está acontecendo? Você está escondendo algo suspeito de mim? -
—Que sombrio, acabei de conhecer um garoto—
- Que tipo? O conheço? -
- Talvez -
- É a escola? -
- Talvez -
—E você consegue? -
Sorrio pensando na lembrança do meu orgasmo múltiplo. Sim, ele está indo muito bem.
- Quão grande é isso? -
— Chega, quer parar com essa porra de interrogatório? — Entrego o baseado para ele e pego meu celular para ver minhas últimas notificações.
— Você é uma bomba sexy, como pode ser tão sacanagem? — Li a última mensagem de um idiota no Instagram.
Bloqueio e bocejo, verifico outras mensagens semelhantes, a última história que carreguei fez tanto sucesso que acordei com mais mil seguidores.