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Capítulo 9

Jogo a mesa dele para o alto furiosa comigo mesma e queimando-a com olhos malignos rosno apontando o dedo para ela - Você não sabe do que sou capaz. -

Com isso, empurro os galos atrás de mim com o ombro e saio da sala de aula, batendo a porta com tanta força que as paredes tremem.

Clarissa, que estava prestes a entrar na sala de aula, me olha estranhamente e tenta me impedir - Foda-se, não me toque! — ele reclama com ela ao passar por ela.

Queria quebrar alguma coisa, mas tento me conter e com os nervos à flor da pele bato na porta do diretor esperando que ele abra.

—Que coisa maldita! — exclama a vice-diretora ao sair da sala.

“Tenho que falar com o diretor”, deixo escapar, segurando a maçaneta da porta com força.

— O diretor não está no momento... —

—Você não entende: é bastante urgente. Me deixe passar -

— Deixe Luciana entrar — ouvimos dizer o diretor lá dentro, que deve ter nos ouvido.

Levanto uma sobrancelha para o vice-diretor que me força a entrar e corro para dentro.

"O que o traz até mim com tanta urgência, Sr. Demir?" - pergunta o diretor, juntando as mãos.

— Ines Therani, ela deve ser expulsa da escola. “Imediatamente,” rosnei, agarrando a mesa e me inclinando sobre ela ameaçadoramente.

O diretor não se deixa intimidar e responde com calma – Antes de mais nada, sente-se –

— Não é brincadeira, quero que ela saia da escola o mais rápido possível. —Eu o deixei escapar com voz firme.

- Porque nunca? Ele a atacou? Você atacou alguém que você conhece? -

Eu permaneço em silêncio.

- O roubo? Documentos falsificados? Ele se comportou mal com a professora, como está fazendo comigo? -

— Gianni, ela... — Estou prestes a dizer, mas ele me interrompe imediatamente — Querido Giorgio, tenho profundo respeito pelo seu pai e pela família dele, você sabe disso, mas está me pedindo para fazer algo que não é razoável . Se você tiver problemas com essa pessoa, resolva-os fora do contexto escolar.

- Mas não... -

— Para você sou o diretor Perera Giorgio, estamos na escola e espero que você me mostre o devido respeito, principalmente depois do que aconteceu ontem —

"Eu não entendo", eu franzo a testa.

— La policía estuvo aquí, el Coronel Esposito afirmó que había una red de narcomenudeo en mi escuela y mandó registrar todo, incluso las cámaras de seguridad — se inclina para tomar un sobre y lo arroja frente a mis ojos — Por suerte no, han venido A este -

Pego o envelope e vejo fotos de Daniel vendendo maconha para o filho do coronel e outra onde Daniel sempre me dá um baseado. Na última foto somos Oliver e eu filmando outra.

— Não vi nada, mas é melhor você clarear a cabeça e pensar em estudar antes que eu tome medidas disciplinares. Se não me engano, estamos na terceira falha e não podemos arriscar uma quarta e, portanto, a expulsão.

Tento falar com ele verbalmente, mas o vice-diretor bate na porta e sai imediatamente para dizer que o diretor é necessário na sala dos professores.

Gianni guarda as fotos de volta na gaveta da escrivaninha e diz apontando para a porta – Se não se importa, tenho coisas mais urgentes para fazer –

Eu bufei e saí de lá irritado.

Eu apenas piorei as coisas.

Lembro-me das palavras do diretor e sorrindo mando uma mensagem para Clarissa.

—Ei querido, desculpe por antes... Eu estava cuidando da minha vida. Que tal consertarmos isso? Vou esperar por você lá embaixo -

- Chegou - ele me responde menos de um minuto depois de enviar a mensagem.

Espero ela na ágora e quando finalmente a vejo, vou ao seu encontro - Você foi rápido -

—Você disse que estava me esperando, como quer me compensar? “Diga-me,” ela murmura, passando os braços em volta do meu pescoço.

— Depois te conto, primeiro você tem que me fazer um pequeno favor. Querer? -

-Claro que é? -

—Seu pai tem fotos do Daniel vendendo maconha na gaveta de cima da escrivaninha dele, estão num envelope amarelo. Se você entrar no quarto dele, ninguém vai suspeitar...

— Entendo, assim que sair… —

—Acabou, você pode ir agora—

—Foi por isso que você me ligou—

Agarro a bunda dela e dou um beijo nela - Vamos, pense na recompensa depois -

Clarissa se ilumina e, mordendo o lábio, corre até a cadeira.

Ele volta para mim alguns minutos depois e me entrega o envelope, era moleza.

“Agora eu quero a recompensa”, ele se regozija com impaciência.

— Como prometido — Guardo o envelope no casaco e levo Clarissa para o vestiário da academia, nesse horário ainda não tem ninguém lá.

Nós nos trancamos no banheiro e enquanto ela abaixa minhas calças, ela se inclina para me beijar.

Não suporto os beijos, mas fecho os olhos e tento tornar isso mais prazeroso... minha mente volta aos lábios grandes, carnudos e vermelhos de Sharon e me empurrando contra Clarissa, imagino tomar posse dos lábios daquela cobra.

Com as mãos me imagino despindo sua blusa, inflando todos os botões e imediatamente agarro seus seios, massageando-os entre as palmas e brincando com os botões rosados com os dedos.

Ela geme, me deixando louco e se agarra em meus ombros, minhas mãos ficam quentes enquanto deslizam por baixo de sua saia e descubro que ela não tem calcinha por baixo.

Fico perplexo, maravilhado com a surpresa de me curvar diante dele e tomar posse de sua carne latejante. Quero fazê-la entender o quanto senti falta dela, o quanto sofri sem tê-la ao meu lado, o quanto sofri pela ausência dela.

Minha língua gira incessantemente em torno de sua carne e seus gemidos me satisfazem, seu bem-estar me satisfaz completamente.

— Deus caranguejo... . —sussurro sem fôlego, mas a realidade abruptamente me traz de volta ao chão.

- Do que você me chamou? — Clarissa pergunta me fazendo abrir os olhos.

- Que? — pergunto atordoado, Sharon tem um efeito pior em mim do que qualquer outra droga.

—Você me chamou de caranguejo? — Clarissa imediatamente reajusta a blusa, afastando-se de mim.

-Que diabos você está falando? O que você acha?, pergunto, levantando as calças.

—Calma, devo ter entendido mal—

— Sim, você entendeu mal e… não conte para ninguém —

— Que você me chamou de caranguejo enquanto veio? -

Merda, eu realmente fiz isso?

—Eu não te chamei assim—

- Ok, o que você quiser. Eu vou ou a professora me dá a nota, você vem comigo? -

- Não vá. Acho que vou desperdiçá-lo hoje.

- Porque? - ele pergunta estreitando os olhos.

— Não tem motivo, não estou com vontade — saio do banheiro, droga, estou sufocando aqui.

- Claro? Não será por causa daquela garota... como ela disse que se chamava? Sharon? -

Eu me transformo em um bloco de gelo instantaneamente.

— Não sei de quem você está falando — Olho para o alto, senão ele me descobriria num instante.

— Sobre a garota que você expulsou de casa ontem à noite e ameaçou na aula hoje de manhã —

Eu engulo em seco — Ela não é nada para mim —

Começo a sair, mas Clarissa me interrompe e pergunta, me olhando direto nos olhos: — Nada, nada? -

—O que você quer Clarisa? -

- A verdade -

— É, aquela vadia não é nada para mim —

—Aquela vadia te machucou muito, ao que parece—

Cerro os punhos. Fica fora disso. -

- Porque nunca? — levanta um dedo no meu peito — eu poderia te ajudar —

- O que fazer? -

— Pelo que entendi, você quer que essa menina saia da escola — ela abaixa o dedo até chegar ao meu pacote — Sou filha do diretor, você está dizendo? -

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