Capítulo 3
- Barclay, sou eu, estou acordada.
- Nydia, você finalmente acordou! Você me deixou muito preocupado. Não faça nenhuma besteira no futuro, ok?
Nydia deu um sorriso neutro para Willette, dizendo em tom significativo:
- Tudo bem, mas não fique tão preocupado comigo, ou minha irmã ficará com ciúmes.
- O que você disse, Nydia? - Willette ficou atônita ao ouvir isso.
- O quê? Não é você disse que Barclay é o seu namorado e que eu deveria manter distância dele. - Disse Nydia, inocente.
- Eu só estava brincando. Ele te trata como irmã, então é natural que ele se preocupe com você. - Explicou Willette.
- Eu sei, vocês todos me tratam bem, então eu deveria ser mais sensata.
Nydia sabia por que Willette veio vê-la, então falou deliberadamente de forma lenta e calma para afastar Barclay.
Com certeza, a voz ao telefone ficou cada vez mais impaciente.
Vendo isso, Willette se apressou a dizer:
- Barclay, você não precisa da ajuda de Nydia em alguma coisa?
- O quê? Barclay, você é tão capaz, por que você precisaria da minha ajuda? - O tom de Nydia era tão gentil e inocente como sempre.
Do outro lado da linha, Barclay se engasgou e quase quebrou o celular!
Ele respirou fundo e fingiu estar hesitante antes de dizer:
- Nydia, sei que você passou por muita coisa ultimamente e seu corpo está fraco. Você não deveria estar fazendo isso, mas...
- É isso mesmo! Estou tão fraca agora que realmente não posso ajudar. - Respondeu Nydia.
Depois que ela disse isso, houve alguns segundos de silêncio ao telefone.
Mesmo pelo telefone, Nydia podia imaginar o ranger de dentes do outro lado.
Ela segurou uma risada e fingiu estar chateada.
Willette quase desmaiou de raiva. Essa vadiazinha não estava seguindo o roteiro!
- Nydia, ajude Barclay, por favor. Cláudio tem reprimido ele ultimamente e você sabe por que ele está fazendo isso, é por sua causa...
- Não tem nada a ver com Nydia. Não diga mais nada. Cláudio está apenas se vingando. Ele é um vilão!
Willette teve que se calar, mas sua expressão dizia claramente a Nydia:
“A culpa é toda sua. Você não vai ajudar?”
Willette e Barclay pensaram que poderiam usar a pressão moral sobre Nydia. No entanto, eles não perceberam o sorriso indisfarçável nos lábios de Nydia.
- Barclay, Willette, não diga mais nada. Eu ajudarei vocês. Me diga, o que você precisa que eu faça? Sei que você não me deixará correr riscos, certo? - Zombou Nydia.
- Claro! Só precisamos que você roube uma proposta, é simples. Quando Cláudio não estiver por perto, você pode pegá-la e enviá-la para nós. - Disse Willette.
- Está bem, eu entendo. Vou pegar para você, Willette, não se preocupe.
- Nydia, desde que trabalhemos juntos, podemos definitivamente derrotar Cláudio, e então você pode deixar ele também!
- Tá bom! - Nydia concordou com a cabeça.
Fora da ala.
Cláudio, que havia retornado, parecia bastante irritado.
Sua mão na cadeira de rodas estava cerrada em um punho e ele olhava fixamente para a porta fechada.
Nydia, afinal, você estava se divorciando de mim por causa daquele homem!
Atrás dele, o mordomo perguntou com cautela:
- Sr. Cláudio, você quer entrar?
- Avise o hospital para processar os procedimentos de alta. - Ordenou Cláudio.
Com isso, ele reprimiu sua raiva e se virou.
- Mas a senhora ainda não está recuperando...
- Não me faça repetir!