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Capítulo 11 Teste de ADN

Poderia ser ela?

Houve realmente alguma coisa tão coincidente?

- Pensou em alguma coisa? Arthur?- Ao ver a cara séria do seu filho, Sophie apressou-se a perguntar.

- Um teste vai mostrar-me se foi ela ou não. - respondeu Arthur abruptamente.

- Que teste?- Sophie não o recebeu e perguntou novamente.

- Um teste de ADN. - disse ele.

Enquanto Lucia estava no escritório a discutir com os seus colegas, sentiu um súbito arrepio nas costas e abanou a cabeça maravilhosamente.

- Menina. Lúcia, o que se passa?- O colega sentado ao seu lado estava preocupado com ela e perguntou em uma voz suave.

- Nada. - Lúcia abanou ligeiramente a cabeça, tentando livrar-se desses estranhos sentimentos e voltar a concentrar-se no caso. Então ela disse: - É estranho. Se não conseguirmos descobrir onde correu mal, teremos de avaliar novamente os dados originais, o que significa que obteremos o mesmo resultado.

Pensando nisso, ela beliscou a ponte do seu nariz e, com uma mão sobre a secretária, perdeu-se em pensamento.

Quase todos os homens na sala sustiveram a respiração e deixaram os seus olhos captar a beleza do seu rosto. Ela não era mais do que adorável. O seu já suave rosto era ainda mais delicado com a sua testa sulcada.

Ao ver a sua reacção, Nia divertiu-se tanto que soltou uma tosse alta de propósito, que funcionou como um sino de alarme para todos os homens, forçando-os a desviar a sua atenção de forma embaraçosa.

Então, Nia abriu a boca, - Lúcia, dado que tem estado a estudar a avaliação da nossa empresa, deve estar realmente exausta.

- Não é nada de mais. - Lúcia abanou a cabeça e levantou a testa como sinal de afirmação dos seus colegas: - Se não há nada de errado com a avaliação da nossa empresa, isso significa...o problema são os dados que o CTD nos ofereceu nesse dia.

O que Lúcia disse surpreendeu todos, pois nunca lhes tinha ocorrido que o CTD pudesse estar errado.

- Certo. Alguma coisa estava errada com o CTD. - Depois de uma rápida reflexão, Nia disse a mesma coisa, e entretanto, o resto das pessoas acenou com a cabeça.

Agora que havia uma nova pista, Lúcia desculpou-se e ficou no seu próprio gabinete, a ponderar.

Lúcia estava completamente consciente do tipo de pessoas que eram Jacob e Poppy. Ela não ficaria de todo surpreendida se eles realmente fizessem algo horrível no CTD. Era apenas... como é que ela devia investigar isso?

Era tudo apenas uma suposição e, como o CTD já estava a afundar-se, vários trabalhadores tinham-se demitido para procurar novas oportunidades. Embora ela tivesse algumas dúvidas, será que ela conseguia realmente descobri-las?

Se ela não conseguia...

Pensando nisso, Lúcia sentiu a sua cabeça mais confusa do que nunca.

Levantou-se e caminhou lentamente para as enormes janelas do chão ao tecto. Ela precisava de organizar a sua mente.

Era a hora mais movimentada de Athegate. O fluxo de pessoas na rua parecia nunca mais acabar. Todos estavam a lutar pela sua vida e futuro. Quando Lúcia olhava através das correntes de carros, uma inspiração repentina veio até ela. Ela telefonou imediatamente à Nia.

- Srta. Webb? Aconteceu alguma coisa? - Nia perguntou gentilmente.

- Chame-me apenas Lúcia. Somos da mesma idade- . Lucia sorriu para Nia. Os seus cuidados com o seu filho, hoje em dia, eram aparentes.

Ao ouvir as palavras de Lúcia, Nia mudou rapidamente o seu uso do nome, - Muito bem, Lúcia. Como posso ajudá-la?

Depois de Lúcia ter dito a Nia o que lhe ia na mente, Nia concordou instantaneamente: - Claro, eu vou investigar. Talvez eu consiga encontrar o que o Grupo JTP estava a planear fazer.

- Obrigada pela sua ajuda. - A resposta inequívoca de Nia satisfez muito a Lúcia. Depois disso, Lucia pensou noutra coisa: - Certo, conhece algum bom infantário perto da nossa firma? Theodore não pode ficar sempre comigo.

- Ouvi dizer que há alguns bons. Vou ter um cheque. - disse Nia.

- E há mais uma coisa. Poderia ajudar-me a arranjar uma ama para Theodore? Tenho de trabalhar até tarde e nem sempre posso incomodar-te a tomar conta dele.

- Não me incomoda em nada- . A Nia apressou-se a dizer: - Theodore é adorável.

Lucia sorriu para ela: - Seria melhor contratar uma ama. Afinal, o seu trabalho não é cuidar dele. Não quero que ninguém pense em si de forma diferente por causa disso. Poderia ajudar-me com isso?

- Claro. Eu trato disso. - A Nia concordou e deixou o escritório.

Assim que ela saiu, o escritório voltou a ficar em silêncio. Lucia foi para a sala de descanso onde Theodore estava a fazer uma doce sesta. Ela deixou um beijo na sua pequena bochechinha e voltou ao trabalho.

Desde que Theodore visitou a casa de Arthur, a casa tinha-se tornado o ninho de Sophie. Ela falava regularmente de Theodore e Lúcia, o que fez com que Arthur, que no início não estava interessado, se tornasse involuntariamente preocupado com o nome, Lúcia.

Foi por isso que, quando recebeu a mensagem de Lúcia a pedir um encontro, ficou atordoado.

- Sr. Davies, vai aceitá-la?- Desconhecendo a estranheza do seu chefe, Kyle Sharp, secretário de Arthur, continuou a perguntar.

- Perdoa-me?- Arthur, que tinha sido racional e calmo toda a sua vida, não tinha a certeza do que tinha ouvido.

- O quê?- Kyle ficou perplexo.

- Preciso que repita o que acabou de dizer. Quem quer encontrar-se comigo?- Ele estreitou os olhos e havia algo de impaciente na sua voz.

Kyle logo obedeceu à sua ordem e repetiu: - O novo executivo da Jibillion Inc, Lucia, telefonou para se encontrar consigo. Vai aceitá-lo? A sua assistente ainda está a segurar a linha.

Assim que Kyle terminou as suas palavras, encontrou a sobrancelha de Arthur disparada.

Era de facto Lúcia!

Arthur ouviu claramente o nome desta vez.

Enquanto Kyle esperava por uma resposta, a mente de Arthur estava toda confusa. Porque haveria Lúcia de querer conhecê-lo?

- Diga-lhe que a encontrarei no Willow Café amanhã, às 10 horas da manhã.

Agora, ao ouvir as palavras de Arthur, era a vez de Kyle ficar atordoado.

Será que ele ouviu bem? O Sr. Davies queria encontrar-se com ela num café?

Ao ver o seu puzzle, Arthur disse secamente: - Há algum problema?

- Não...! Não!- Kyle, que tinha acabado de recuperar os sentidos, disse enquanto se retirava: - Eu digo-lhe. - Depois ele deixou o escritório.

Sem a presença de Kyle, Arthur descontraiu-se e mostrou uma sensação de confusão. O pedido de Lúcia manteve-o realmente no escuro.

Havia algo de errado com o seu filho?

Entretanto, Lúcia ficou tão confusa como Arthur, pois foi-lhe dito que o gerente da filial de Davonnis concordou em encontrar-se com ela, mas escolheu encontrar-se no Willow Café, perto da filial de Davonnis.

Tinha o hábito de discutir negócios lá fora?

Ao ver a sua cara intrigada, Nia hesitou em contar a Lúcia sobre o negócio de comprar carros, mas uma vez que Lúcia tinha voltado a trabalhar, deixou o escritório e guardou esse assunto para si.

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