Capítulo 4 Homem Jovem
Quando ela voltou para o carro, ela mudou de volta para a elegante e confiante Priscila.
André riu:
- Há alguns caras bonitos em Nova Patuá hoje, você quer dar uma olhada?
Nova Patuá é um lugar para entretenimento e gastos.
Priscila ficou sem palavras:
- Tem certeza, mano? Acabei de voltar a ser solteira.
Ele piscou, fingindo ser misterioso:
- Na verdade, alguém quer te ver.
- Quem?
- Você também conhece essa pessoa. Você saberá quando for.
Priscila ficou em silêncio por um momento, então assentiu:
- Ok.
André tem uma sala privada em Nova Patuá. Depois que os dois entraram, a pessoa no sofá também se levantou e olhou para eles.
Ele tinha cerca de vinte anos, muito alto com um rosto anguloso e feições afiadas. Depois de vê-la, seus olhos se iluminaram.
- Cilla, nos encontramos novamente.
O jovem na frente dela fez Priscila se sentir familiar, mas ela não conseguia se lembrar onde o tinha visto.
- Você esqueceu? Seis anos atrás, você e seu pai patrocinaram um estudante pobre no Município Kanrinboti.
- Você é... Lima Soares?
As sobrancelhas e os olhos aguçados do jovem se suavizaram de repente, revelando um sorriso encantador:
- Sou eu.
Lima é uma pessoa muito falante. Priscila aprendeu com André que Lima é agora um modelo popular, e há muito tempo escapou da área montanhosa atingida pela pobreza, e se tornou uma celebridade que aparece frequentemente nas revistas de São Tridente.
Priscila uma vez se dedicou à família Kaiser e raramente prestava atenção a projetos de entretenimento. Agora ela pensava que o outrora pobre havia se transformado em um cisne branco, ao mesmo tempo gratificada e suspirada.
Depois de conversar um pouco, os três estavam prontos para sair.
Mas assim que passaram pelo bar, uma garrafa de vinho verde voou sobre a cabeça de Priscila.
Surpreendentemente, Lima se moveu mais rápido que ela. Ele deu o primeiro passo e a protegeu em seus braços, e a garrafa de vinho bateu em suas costas.
- Você está bem, Cilla?
Priscila ficou muito agradecida e rapidamente verificou suas costas, mas felizmente não se machucou. Com um rosto frio, ela virou os olhos para a direção de onde a garrafa estava vendo.
Essa pessoa é Rafael!
- Vadia! Você traiu meu irmão!
Rafael estava bebendo com um grupo de associados do mal, e há muito tempo viu Priscila entrar na sala privada com dois homens. Demorou muito para eles saírem, talvez fazendo algo vergonhoso. Vendo-os conversando e rindo, ele jogou a garrafa fora de sua mão por capricho.
André arregaçou as mangas e planejou seguir em frente:
- Ei! Você quer ser derrotado?
Priscila parou André:
- Me deixa.
Ela caminhou até Rafael passo a passo.
Rafael fez beicinho:
- A garrafa não bateu em você!
Priscila estava inexpressiva, tão calma que era assustadora:
- Eu tenho algo que eu queria te dizer há muito tempo.
- O quê?
- Você sabe o quão irritante você é? Estou casada com seu irmão há seis anos, e você nunca me chamou de cunhada, muitas vezes me chama de puta. Quer você vá para a escola ou saia da escola, eu cuidarei de você. Normalmente, você me orienta a fazer as coisas ou fala rudemente. Você estudou há dezessete anos, aprendeu tudo por nada?
Rafael ergueu as sobrancelhas quando a ouviu repreendendo-o:
- Você...
- Cala a boca - Priscila o interrompeu severamente e continuou. - Seu irmão e eu somos divorciados. Não tenho nada a ver com sua família agora, e com quem estou é a minha liberdade. Você não está qualificado nem tem o direito de perguntar. Se continuar me provocando, desculpa, você, menor, irá para a delegacia.
Rafael corou e todas as suas palavras foram bloqueadas.
Priscila o ignorou e se virou para sair.