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Capítulo 2

ATENA

SHOW DE RIHANNA

Depois de ir na casa de minha prima Valentina, vamos todos para a boate.

Meu irmão Ragnar dirige o carro e logo atrás Valentina vem com seu guarda costas e meus outros primos.

Um outro carro com os seguranças de papai nos seguem a paisana.

Chegando na boate, me disperso e vou conversar com algumas amigas.

Algum tempo se passa e eu tomo um suco de frutas, já que não bebo.

Sinto um calafrio pelo corpo e prevejo que algo vai acontecer...

Vou até o bar pegar outro drink e ao voltar esbarro num cara alto, ele imediatamente me segura pela cintura e nossos olhares travam.

A letra da música parece que foi feita para esse momento:

" Você é uma estrela cadente, eu vejo. Uma visão de êxtase

Quando você me segura, sinto-me viva. Somos como diamantes no céu

Eu logo soube que nos tornaríamos um só. Oh, bem no começo

À primeira vista eu senti a energia dos raios do sol. Vi a vida dentro dos seus olhos..."

— Opa... me desculpe. - ele fala.

Solto o drink no chão e fico boquiaberta.

É ELE.

— Você... - digo incrédula, num sussurro.

— Rsrs... eu? Como você se chama, linda? - ele continua segurando minha cintura, me olhando fascinado.

— Atena..

— Eu sabia... só podia ser uma deusa... Você tem cara de ser de menor, rsrs. - ele comenta sorrindo, me deixando sem chão.

— Eu tenho 16, rsrs. - falo envergonhada.

— Nossa, uma deusa bebê... - ele exclama surpreso.

Ele percebe que estou muito nervosa e tira as mãos grandes de mim.

Olho rapidamente para seus braços tatuados e subo o olhar para seus olhos verdes sedutores e seus cachos loiros.

Ele é todo lindo com uma pitada de perigo...

— Você é linda, Atena... Eu sei que é meio precipitado mas...

De repente um amigo dele o chama:

— Cara, daqui há 10 minutos saímos, ok?

— Certo...

Noto ele meio nervoso e tento descobrir porque ele está assim, mas parece que minhas visões não funcionam ao seu lado. Apenas sinto que algo o afastará de mim por muitos anos, a partir da hora que ele colocar os pés fora dessa boate.

Ele volta a me olhar e diz:

— Podemos se ver amanhã, se você quiser..

Ele me olha encantado mas algo o perturba

— Não vamos se ver amanhã... - respondo meio triste.

— Não gostou de mim? - ele pergunta.

— Não, eu gostei sim, é que...

O amigo dele chega novamente e eu não vou com a cara dele. Então ele fala impaciente:

— Temos que ir agora! Vamos!

— Ok, ok.

Ele me olha, pega minha mão, beija e fala perto do meu rosto, olhando pros meus olhos:

— Amanhã te vejo, aqui, às 20 horas. Venha me ver... Deusa...

Depois, ele sela um beijo na minha bochecha e sai rapidamente.

Coloco a mão onde ele me beijou no rosto e fecho os olhos, falando emocionada:

— Você não virá amanhã, lindo...

Fico tristonha e não consigo descobrir porque ele não virá.

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