A filha do presidente e o Mafioso

Chloe narrando

Sou a filha do presidente, eu sei o que você pode tá fazendo pensando, poder, fama entre outras coisas... Mas não tem nada disso.

Não posso dar um passo, que o segurança dele está a minha volta, câmaras, entrevista... Ah! vontade de sumir. Não sou apenas uma garota que vive de baixo da sombra do papai e vive no mar de rosas. Sou aquela filha que o pai cobra muito, cursos, escola, viagens de negócios, compromissos intermináveis...

Um passo em falso, fico mais presa que já sou. Amigos? não! Só tenho falsos querendo aparecer em mídia, para arrancar informações ou pra falar para todos" sou amiga da Chloe," mas na real, ninguém é.

Se pudesse trocaria isso tudo, para morar em uma casa de praia no Brasil.

Meu despertador toca às 05:00, me levanto vou em direção ao banheiro, abro o chuveiro tomo um banho quente, faço minhas higienes, coloco o uniforme, faço uma make básica e pronto. Desso aquelas escadarias, me deparo com uma das empregadas.

XXX- Porque a senhorita não pediu para levar o café no seu quarto? - falou assustada.

Chloe- Não precisa, tenho pernas para descer. - Falei fria.

Meu pai e suas regras, por ele nem saia do quarto.

Como o de sempre que está na minha dieta (já disse que odeio?)

pego o celular e abro no WhatsApp e vejo algumas mensagens do Nigham, ele é filho de uma empresária, meu pai que escolheu meu namorado, em pleno século XXI.

Sou manipulada pelo meu próprio pai, parece que é proteção porque ele me ama, mas não é, ele simplesmente me priva de tudo e de todos, só posso falar com gente que ele conhece ou manda. Sair sem sua permissão, jamais!

Acabo o meu café e o motorista me leva para escola.

Saio do carro e caminho pela calçada quando vem o Nigham na minha direção. o que diabos ele quer aqui?!

Seu andar é confiante, sempre de cabeça erguida.

Ele chega perto discretamente, sinto o cheiro do seu perfume amadeirado, que me deixa um pouco tensa.

Chloe- O que você está fazendo aqui? - pergunto espantada.

Olho nos seus olhos e vejo preocupação.

Nigham- Só preciso que você venha comigo. - ele pega em minha mão.

largo a mesma e olho indignada.

Chloe- Não! O que está acontecendo?! Me fala!

Nigham respirou fundo, tentando manter a calma.

Isso não é nada bom.

Nigham- Você está sendo vigiada. Está correndo perigo! Podemos ir? - falou objetivo.

fitei seus olhos por alguns segundos e pego na mão dele novamente.

fomos para um carro blindado com dois seguranças, e com dois carros atrás que devia ser mais seguranças. Entrei sem dizer uma palavra, Nigham entra e senta do meu lado e começa a mexer no celular.

Quem pode estar me perseguindo?

Minha mente tenta achar uma resposta e nada.

Como será que é ser normal? Ter um dia na escola e depois sair pra jogar com os amigos. Só queria poder viver e não ficar trancada fugindo de sei lá quem.

Nigham- Chegamos. - falou me despertando.

Em casa novamente... Entramos e Nigham começa a explicar, que um mafioso está solto e tá atrás da coisa que o presidente mais ama pra se vingar no caso, eu...

Porque isso logo agora? Uma explosão de dúvidas me invade.

Fui para o meu quarto e tomei um banho coloquei um pijama e deitei na cama, minhas aulas foram todas canceladas! amém!

Pego no meu celular e vejo as mensagens, respondo e desligo.

Quem será que está me seguindo? Porque estou correndo perigo? medo? Não. Se quiser me matar, me mate. Não tenho medo da morte, tenho medo é de viver desse jeito que estou, pra sempre. Porque se for desse jeito, prefiro a morte!

Entre pensamentos e confusões, eu caí no sono.

Acordei e já era tarde, me lembrei que hoje tinha um evento presidencial.

tomei um banho, minha maquiadora fez uma make, vesti um vestido feito pelo meu estilista e pronto!

Nigham chega e bate na porta do meu quarto.

Chloe- Entra!

Ele fica una segundos me observando e dá um sorriso.

Nigham- Você tá uma gata- falou apertando meu corpo contra o dele.

Ele me deu um beijo calmo e lento. Eu sinto alguma coisa por ele, nada que compare com amor.

É apenas um desejo e um afeto por estar junto comigo sempre.

Encerramos o beijo, entrelaçamos as mãos e seguimos para o carro.

Sinto um pressentimento ruim, mas resolvo não dar bola.