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Capítulo 16 Chegou o Prazo

Agatha não ousou voltar para a casa de Norberto, ficou na casa de Nívia até muito tarde.

Na volta à casa de Norberto, ela pensava que depois de chegar, primeiro ela tinha que tomar banho primeiro e depois ir direto dormir. Com a luz apagada, Rui não deveria tirá-la da colcha.

Mas Agatha não esperava que Rui tivesse voltado mais cedo.

Quando entrou no quarto, Rui tinha acabado de tomar banho enquanto Pierre estava enxugando o cabelo dele. Ao ver Agatha, ele só deu um relance para ela.

Ele a ignorava totalmente.

“Muito bem”, pensou Agatha. Caminhou até esquina, pegou sua roupa e foi ao banheiro.

Ela ficou por longo tempo no banheiro devido a medo de enfrentar Rui.

Pensando, a voz fria de Rui veio acompanhando batidas.

- O banheiro é exclusivo para você? Quanto tempo você quer ocupá-lo?

Ao ouvir isto, Agatha ficou assustada e quase caiu, mas finalmente se apoiou na parede.

- Estou saindo. - Agatha fechou o chuveiro e rapidamente se enxugou e se apressou para se vestir.

Ela não queria enfrentá-lo, mas Rui não deixou. Quando saiu do banheiro, o cabelo de Agatha ainda estava molhado e bagunçado. A água molhou suas roupas.

- Pronto. Você vai entrar?

Ao falar isto, Agatha se afastou cuidadosamente de Rui.

Mas quando ela passou por ele, Rui agarrou de repente o pulso dela.

Agatha esbugalhou os olhos, pregou na mão dele, ficou tão nervosa que gaguejou:

- O que você está fazendo?

Rui virou a cadeira de rodas com outra mão para encarar com ela.

- Já chegou o prazo, mulher recasada.

Sua voz era muito calma, exibiu um pouco de frieza.

Seus olhos eram tão escuros como noite, tão perigosos como um animal selvagem esperando para atacar as presas.

Agatha não era bem de mentir, por isso ela não ousou olhar nos olhos de Rui, murmurou:

- Eu sei, eu já fiz aborto.

Ela era boba.

Não tinha uma resolução melhor.

Ela também não sabia como convencer Rui a aceitar este bebê.

Nem ela sabia o pai desse bebê, só sabia que era uma vida em seu útero, bem ligada a ela, e estava crescendo.

Ela não seria uma assassina se desistisse dele facilmente?

- Verdade? - Rui riu com profunda zombaria e levantou sua voz.

Agatha pisou nervosa seus cílios, disse em voz baixa:

- Verdade. Já fiz...

Depois de dizer isto, tirou uma folha do bolso, entregou-o a Rui, tremendo.

- Esse é o laudo, veja.

Rui não o pegou.

A inquietação se espalha no ar.

Agatha abaixou a cabeça, o cabelo molhado ainda estava pingando com de água.

- É autêntico - acrescentou Agatha, porém seu tom soou fraco.

Rui zombou, pegou o laudo.

- Quem é tão ousado, falsificou o laudo para você? Quer me enganar desta maneira imbecil?

Ele amassou o papel em uma bola e atirou-a aos pés dela.

Agatha levantou a cabeça de súbito, seus lábios pálidos se tremeram.

Com a força de agarro intensada, Agatha sentiu uma grande dor, franziu o sobrolho e mordeu o lábio sem falar nada.

- Sabia que você é desonesta. - Rui a puxou para si sem dar nenhuma chance para ela se resistir, colocou uma sacolinha transparente na mão dela.

Há uma pílula branca.

Logo que percebeu o que era, seu rosto ficou pálido, ela quis jogá-la fora, mas foi controlado firmemente por Rui.

- O que mais detesto é mulher como você, egoísta mas finge inocente de intermediar no casamento dos outros, se case comigo com um filho de outro homem. Com os malvados propósitos, você ainda tem ilusões de ficar em paz?

Ele abriu a sacola, o sorriso se tornou horroroso e cruel.

- Você quer ficar na família Norberto? Então tome esta pílula, vou deixá-la aqui como minha esposa.

Agatha sabia o que era aquela pílula branca, seu rosto ficou branco mortiço, e seu corpo tremia ainda mais.

- Não, eu não vou tomar! Rui, acredite-me, o laudo não é falso, eu fiz o aborto, acredite-me, por favor, acredite-me...

O olhar de Rui estava sem emoção. Seus dedos seguraram facilmente o queixo dela, forçando-a abrir a boca, e a outra mão enfiou a pílula impiedosamente.

Agatha se resistiu durante todo o processo, mas a diferença entre a força de homem e de mulher era muito grande. Sob sua contenção, ela nem conseguia se mover, só podia vê-lo colocar a pílula em sua boca.

A pílula derreteu ao tocar sua língua, o amargo fez seu estômago começar a turbulento.

- Solte-me...

- Engole. - Rui pressionou-a indiferentemente, tentando empurrar a pílula para o fundo. O olhar e a expressão eram como um zombe, fazendo as ações sem nenhum sentimento.

Finalmente, Agatha não conseguiu segurar o vômito.

Rui franziu o sobrolho e soltou sua mão.

No segundo seguinte, Agatha precipitou como uma bula.

A fraca figura correu para banheiro, vomitou apoiando a pia. Ao ver isso, o rosto de Rui ficou sombrio e o ódio nos olhos aguçou mais.

Agatha vomitou duramente. O gosto amargo persistiu, batendo constante em suas papilas gustativas e fazendo-a vomitar de novo.

Porém, a pílula foi cuspida também.

Com o tempo decorrer, Agatha parou de vômito, mas ela estava exausta. Lutou para limpar a pia e descansou-se no vaso sanitário.

Ela acabou de tomar banho, mas sua testa e pescoço estavam cheios de suor.

Sua barriga doeu muito.

Agatha cobriu sua barriga.

Ela se lembrou de que cuspiu a pílula, mas por que sua barriga está doendo? Seria que já tinha o efeito?

Pensando nisso, Agatha entrou no pasmo.

Ela se levantou, o rosto ainda era pálido como um fantasma, cobriu a barriga e foi embora tropeçando.

- Onde você vai? - Rui perguntou friamente.

Sem responder, Agatha se afastou.

- Pare! - mandou Rui. A ordem parou Agatha, mas de repente ela caiu no chão.

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