Capítulo 5. Testando sua pele
A porta do elevador se abriu e Michele esperava encontrar sua secretária em sua mesa, mas a jovem não estava lá. Ele franziu a testa e imediatamente pensou que ela não estava planejando voltar ao trabalho.
O CEO coloca as mãos nos bolsos e fica parado olhando para a mesa vazia.
-Ele sempre faz isso! -A voz de seu filho o faz desviar o olhar. Às vezes ele se atrasa um pouco", o jovem parou ao lado dele.
-Eu me pergunto por que você ainda não a demitiu", Michele olha para o filho com um olhar penetrante.
-Ela é uma boa funcionária, mas acho que você não gostaria de ter uma secretária que se atrasa o tempo todo. Posso encontrar uma melhor para você, uma que se adapte ao seu estilo.
Michele endireita o corpo para ver melhor o filho. Era evidente que ele estava interessado nessa garota, mas se ele gostava tanto dela, por que não transava com ela há um ano? Talvez Daviana o tenha rejeitado e era isso que o mantinha obcecado.
-Você gosta daquela garota? -Connor se endireita diante da pergunta do pai. Você não está aqui para ficar obcecado por funcionárias, acho que essa foi a primeira coisa que eu lhe disse quando deixei a empresa sob seus cuidados.
-Não estou apaixonado por ela... Eu o conheço e sei que você se ressente da falta de pontualidade.
-E, pelo que sei, você também está irritado com um funcionário.
Pai e filho se entreolharam, Connor achava que poderia enganar uma raposa velha. Ele tinha muito mais experiência do que ele, e era mais do que óbvio que ele gostava dessa garota. O que ele não sabia ao certo era se era para algo sério ou apenas para uma noite.
Mas, conhecendo o garoto, ele sabia que não era nada sério.
No momento em que Connor queria lhe responder, as portas do elevador se abrem e o rapaz vira o rosto para trás. Michele apenas foca seus olhos no elevador por onde viu Daviana sair. O CEO aguça seu olhar enquanto detalha como ela estava vestida naquela manhã.
-Bom dia! -Eu o cumprimento nervosamente. Desculpe-me pelo atraso.
-É melhor você começar a trabalhar", murmura Michele sem tirar os olhos dele.
Daviana acena com a cabeça ao ouvir o aviso, pois naquela manhã ele parecia bem diferente do homem da noite anterior. Mas ela o preferia assim, todo arrogante em vez de pervertido... ela corre para sua mesa, sabendo que é objeto do olhar do pai e do filho.
Merda, como isso é desconfortável
-Estarei no escritório dos fundos se precisar de alguma coisa", disse Connor ao pai de forma séria. Até logo, Srta. Morris - Daviana olha para cima e vê sua ex-chefe se afastando apressadamente.
-Sim, até mais tarde, Sr. Gershon....
-Então você está atrasada! -Michele pergunta a Daviana com uma voz rouca que a faz olhar para cima abruptamente.
Desculpe-me pelo atraso, mas tive problemas para chegar a tempo para o meu horário de início.
O CEO franziu os olhos diante da resposta dela, imaginando o que poderia tê-la atrasado. No entanto, ele achou interessante repreendê-la por não ter cumprido seu cronograma.
Você precisa entender que não sou como seu filho", os olhos de Daviana se arregalaram ao ouvi-lo. "Não gosto de atrasos", o coração da castanha começou a bater forte. "E não vou tolerar que você se atrase para o escritório", ela ficou tensa.
-Sinto muito, Sr. Gershon, eu...
-Venha ao meu escritório imediatamente.
Ela percebe que ele se vira e, com essa petulância, volta para o escritório, deixando a porta aberta. Daviana solta a respiração ao suspeitar que nada de bom resultará dessa repreensão.
Ela se levanta, pensando nas milhares de desculpas viáveis que poderia inventar para impedi-lo de demiti-la. Mas ela suspeitava que, com o caráter de seu novo chefe, nenhuma delas seria boa; o homem parecia implacável.
Ao entrar no escritório, ela fecha a porta e caminha com medo até a escrivaninha dele, observando-o sentado na beira da mesa. Ele estava olhando para ela de uma maneira mordaz que a perturbou muito.
-Sr. Gershon, desculpe-me pelo atraso, mas acabei de....
-Por que você fugiu ontem? -A pergunta dele a desequilibrou, era como se o cérebro de Daviana estivesse rebobinando.
-Desculpe, o quê?
-Não me faça repetir a pergunta", ela o vê cruzar os braços, parecendo muito mais intimidador do que antes.
Daviana engole, ontem ela havia preparado um discurso inteiro para seu chefe, caso essa cena surgisse, e agora que ela podia dizer tudo o que havia pensado, não tinha ideia do que dizer.
Achate os lábios.
-Ah, você não vai me responder?
Ela piscou os olhos, era incrível como a personalidade do homem podia mudar em um estalar de dedos. Um momento atrás ele parecia um chefe cruel, mas trancado no escritório ele se tornou outra pessoa.
-Não, ela não conseguia encontrar uma resposta, ou não queria responder, então ela o viu se levantar e caminhar em sua direção, e os instintos de Daviana a forçaram a dar um passo para trás.
-Terei que fazer você me responder então", ela arregala os olhos e congela.
Seu chefe a segura pela cintura, pressionando seu corpo frágil contra o dele. A jovem aprecia aquela masculinidade contra a palma das mãos dele e sente suas barreiras caírem novamente.
-Sr. Gershon, por que está fazendo isso? - ele consegue dizer, sentindo o hálito mentolado do chefe em seu rosto.
-Você precisa de motivação para me dizer por que fugiu ontem, quando estávamos na melhor parte de tudo", ele sussurra contra os lábios abertos dela.
Michele encosta os lábios nos de Daviana, sentindo a mesma doçura do dia anterior. Se ele continuasse nesse ritmo com ela, acabaria fazendo o que advertiu o filho... ficar obcecado pela secretária.
O CEO enfiou a língua na boca dela enquanto apertava sua cintura estreita. Os braços de Daviana se apertaram ao redor do peito dele, como se quisesse afastá-lo, mas ela ficou fascinada enquanto ele a beijava.
Essa atitude fez com que ele a virasse e acabasse sentando-a na escrivaninha e se enfiando entre suas coxas. Ele ficou grato por ela estar usando uma saia, pois isso facilitava as coisas. Mas então, do nada, Daviana o afastou.
-Pare com isso! Não podemos fazer isso", a morena o encara com aqueles tremendos olhos cinzentos.
-Ela abre a boca, sabendo as palavras exatas a dizer, mas quando olha para aqueles olhos verdes e aquela boca tão apetitosa, tudo vai por água abaixo. Sem motivo?
Sua respiração ficou ritmada quando ela percebeu que seu chefe estava se inclinando para beijá-la novamente e ela não podia fazer nada para impedi-lo, apenas conseguiu fechar os olhos e deixá-lo beijá-la mais uma vez.
Que diabos, que diabos há de errado comigo e com esse homem?
Ela não tinha poder para controlar as ações de seu corpo, nem de sua mente quando o tinha tão perto, sua presença era tão intimidadora e sedutora que ela estava sofrendo por não ser capaz de evitá-lo. Era o contrário, por quê?
Michele volta aos lábios de Daviana, mas, dessa vez, desliza as duas mãos pelas coxas dela, sentindo as malditas meias que ela estava usando.
-Eu a impeço de usar meias, Daviana.
Ela acena com a cabeça inconscientemente enquanto ele beija a curva de seu pescoço, fazendo com que os pelos de seu corpo se enrijeçam, mordendo automaticamente os lábios nos chupões que ele faz em sua pele.
Seguindo-a, ela percebe aquela mão habilidosa pousando em um de seus seios e apertando-o com força. O corpo de Daviana se sacode com aquele aperto magnífico que faz com que sua mente fique em branco.
E, em pouco tempo, seu chefe já estava desabotoando os botões de sua blusa e, para evitar que ela se opusesse "como se pudesse", ele tomou posse de seus lábios e lhe deu um beijo quente e muito molhado.
Michele, ao soltar a mulher da camiseta, segura os dois seios em suas mãos, observando que eram bastante voluptuosos. Ela aperta um pouco o sutiã, sentindo que eles eram confortáveis e macios.
-Que grande! Ele murmura com uma voz rouca e sedutora. Eu gosto deles grandes", acrescenta, beijando-a novamente.
Lentamente, ele começou a enfiar uma das mãos por baixo do sutiã dela até chegar a um de seus seios. O contato com ela o fez ficar tenso, pois aquela parte do corpo dela era tão macia e suave, muito melhor do que ele imaginava.
Michele reforça o beijo pressionando o corpo de Daviana contra o seu, ela está nua dos quadris para cima e completamente excitada. O CEO se afasta dos lábios dela para começar a seguir uma trilha de beijos pelo queixo e pescoço.
Ele desceu um pouco mais até conseguir abocanhar aquele mamilo rosado e rígido que o aguardava ansiosamente. A respiração de Daviana estava acelerada e, quando ela o tomou na boca, gemeu de prazer.
-Ahhhhhh! -Esse gemido foi acompanhado de um grito, o que aumentou o estado de excitação de Michele.
O homem de cabelos pretos começou a sugar com força a ponta do mamilo de Daviana enquanto segurava sua cintura com as duas mãos. Ela, com as pernas abertas, a cabeça inclinada para trás e os dois braços apoiados na superfície da escrita, era como o sonho de qualquer chefe.
Depois de se saciar com um dos peitos dela, o homem de cabelos pretos olha para cima e morde o lábio inferior para tomar os lábios de Daviana mais uma vez. Ele agarra a curva do pescoço dela e encosta sua boca na dela, inserindo a língua ali mesmo.
Diga-me por que você fugiu ontem, Daviana", ele a interroga em um sussurro.
Ela só consegue negar mantendo os olhos fechados durante essa seção do interrogatório...
-Deve haver uma razão para você ter saído do meu escritório como saiu, eu fiz algo errado? -Daviana se sentiu segura para abrir os olhos naquele momento, pois ele havia descido para o seu pescoço, enchendo-a de beijos muito molhados.
-Sr. Gershon...", ele sussurra.
Michele continua a beijar Daviana, sua intenção era chegar a uma parte do corpo dela que ele desejava ver e provar, e dessa vez ele não ia deixar escapar. Pouco a pouco, ele levantou a roupa até levá-la à altura da cintura dela; quando ela está descoberta, ele abre suas coxas com um pouco de brutalidade.
-Você vai responder sim ou não?
-O que você quer que eu diga?", ele responde em um sussurro.
-Essa é uma resposta bastante fácil, Daviana.
Michele segura o queixo dela, aproxima o rosto do dele para olhar em seus olhos com firmeza.
-Você tem um namorado esperando por você em casa?
-O quê? -Ela olha para ele com olhos de medo e surpresa ao mesmo tempo.
-É isso mesmo? -O CEO franze a testa: "É por isso que você saiu correndo daquele jeito!
-Sr. Gershon...
-Ou é por outro motivo?
O corpo inteiro de Daviana ficou tão tenso que ela engoliu em seco.
-Vamos lá, quero que você me diga a verdade", insiste ele.
Ele só queria saber se ela havia saído daquele jeito porque tinha um namorado ou noivo, ou se era por lealdade ao filho Connor. E não era que ele estivesse competindo com o garoto, mas ele precisava saber se ela nutria sentimentos por ele.
Porque se o motivo fosse o fato de ela ter um namorado fora da empresa, isso não seria um problema para ele. No entanto, se fosse por causa de seu filho, também não seria um problema, pois o corpo da mulher reagia perfeitamente a ele.
-Estou esperando por uma resposta, Daviana. Não gosto que me façam esperar....
Mas, enquanto falava, ele levava a mão até a buceta dela, tocando imediatamente o tecido da calcinha.
-Você vai me dizer por bem ou por mal?
Ela arregala os olhos ao sentir a mão da chefe pousar em sua buceta. Daviana estremece com o contato e acaba agarrando o saco de Michele.
-Sr. Gershon, por favor, não faça isso. Eu lhe imploro", ele suspira, percebendo que não está soando nada convincente.
Ele só conseguiu mostrar um sorriso malicioso, pois aquele pedido parecia mais uma coisa. Mas ele continuava se perguntando: por que ele o estava impedindo?