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Camila narrando
Já é quase meia noite e a festa está bombando, tem muita gente e eu estou aqui no meu decimo copo de catuaba, sendo que ja bebi vodka, energetico, tudo misturado e mais um pouco. E a propósitos o barmen é muito gato.
Estou na pista improvisada no meio do deck da piscina dançando com a Marisa.
Não parava de chegar gente, e isso só ia ficar mais lotado.
- Eu te conheço, não conheço? - Um menino moreno me perguntou.
- O que importa se você me conhece agora? - Respondo já o beijando. Eu vim para essa festa para beijar e me divertir e não para ficar de papo. Já que hoje eu sou uma simples menina , eu sou apenas a Camila, e não a filha do Lucas, a futura advogada, a menina estranha que anda com dois seguranças para cima e para baixo.
Há essas horas eu já estava doida, bêbada e já tinha beijado uns 4 caras.
Estou indo para o banheiro que fica dentro da casa da Mah, quando acabo escutando uma conversa.
- Para Erick se a Camila nos ver aqui, ela nunca mais olha na minha cara. - Escuto a voz da Mah , pera aí erick? O meu Erick. Ele não é mais meu, mas ele foi o único que ficou comigo mesmo com o segurança, e ela sabe que eu sou apaixonada por ele até hoje. Chego perto da porta e espio e está os dois aos beijos. Minha melhor com amiga com o meu ex. Acabo desistindo de ir até o banheiro e saio correndo para o lado de fora, esbarro em um moço,
- Desculpa.
- Calma Moça, está tudo bem? - Ele diz me ajudando a ficar de pé já que tropecei nele.
- Esta sim, obrigada. -Digo virando as costas.
Fui até o bar e peguei uma água, sentei no jardim da casa que fica um pouco afastada da piscina a onde estava acontecendo a festa, mas precisava sentar e descansar a cabeça, minha cabeça latejava , deve ser porque bebi de mais.
A casa da Mah era enorme assim como a minha, o jardim era lindo, lindo mesmo.
Ainda sem acreditar que a Mah tinha sido capaz de fazer isso, eu e o Erick não estamos mais juntos , mas ela sabe que eu nunca deixei de gostar dele.
Sinto um barulho pelo jardim, e me assusto, mas acredito que eu esteja bastante bêbada , eu estou muito bêbada. Até que sinto umas mãos em meu pescoço, um pano em meu nariz, tento me debater, mas quando vejo, meus olhos acabam se fechando sozinhos.