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Não Está Sendo Como Pensei.

A festa começa, Tommy ainda está muito sério e o único momento em que ouvi a voz dele foi na cerimônia. Todos estamos na festa e estou sentada ao lado dele na mesa principal, a mesa dos noivos, enquanto todos vem nos cumprimentar.

— Meu filho, Jennifer, espero que sejam felizes e que esse casamento dê certo tanto nos negócios quanto no relacionamento de vocês!

— Meu filho... Estou emocionada. Vocês estão lindos demais sentadinhos aí! Me faz lembrar a infância de vocês.

— Cuide bem de minha filha, Tommy! E de nossas empresas também! Te esperamos na semana que vem, depois da lua de mel! Não precisam encomendar um neto agora, podemos esperar mais um pouco.

— Tem certeza que essa viagem de lua de mel é necessária? Não vejo uma razão para viajar! Posso ficar e estar no trabalho amanhã normalmente!

— Querido Afilhado, vocês acabaram de se casar! E é evidente que precisam sair em lua de mel! Não vai ser nem por um mês ou dois como deve ser, será apenas uma semana.

— Madrinha, tenho muito trabalho a fazer na nossa... Esse tempo que vou perder é ridículo!

— Tommy, por favor, você não é uma máquina! Agora vamos circular, tem mais pessoas querendo falar com os noivos.

A festa estava ótima, todos vieram nos cumprimentar. Mas Tommy continuava frio como uma geleira no Ártico. Ele não sorria, nem socializava, ficava imparcial. Até que chegou o momento da dança dos noivos. Nós até tivemos aula de dança, mas das 5 aulas que nossas mães marcaram para nós, apenas em 2 ele compareceu. Já no meio do salão, Tommy segura a minha mão e me puxa para ele, admiro sua altura e como é fácil para mim colocar meu rosto em seu peito largo. Dançamos pelo salão e ele não diz uma palavra. Qual é o problema dele? Sei que esse não é o casamento dos sonhos, mas já foi realizado! Terminamos a dança e ouvimos as palmas. Quando estamos voltando para a nossa mesa, Tommy se abaixa e sussurra em meu ouvido;

— Não esqueça, pelo mapa que fizeram para nós iremos embora daqui a pouco assim que partimos o bolo. Iremos nos sentar e depois de 5 minutos iremos parti esse bolo para irmos embora! Essa noite para mim já deu.

Eu me arrepio toda ao ouvir a voz dele tão próxima de meu ouvido, apenas olho para ele e afirmo com a cabeça. Seguimos o roteiro, dançamos, nos sentamos, nos levantamos e partimos o bolo. Eu mal tive tempo de jogar o buquê e me despedir da Jen... Tommy me puxou para fora da festa e me colocou no carro. Ele liga o carro que sai dali direto para o aeroporto e eu digo;

— Preciso trocar de roupa e pegar minha mala! Não podemos viajar do jeito que estamos vestidos... — Ele olha para mim e diz;

— Não vamos diretamente para o aeroporto! Alugaram um quarto para nós no hotel que fica próximo ao aeroporto, vamos trocar de roupa e seguir para lá em seguida! Também deixaram algumas roupas lá para nós.

Fico em silêncio e não falo mais nada até chegarmos no hotel. Chegando lá vejo que tem uma pequena mala com poucas roupas para nós dois. Trocamos de roupa, em um determinado momento passando na frente da porta do banheiro vejo que Tommy não fechou a porta corretamente e acabei vendo ele parcialmente nu. Meu corpo aqueceu naquele momento, mas tentei me recuperar para que ele não percebesse a minha indiscrição. Saímos do hotel 15 minutos depois que chegamos, nós trocamos de roupas, deixamos as roupas que usamos no casamento, lá no quarto de hotel. Já que alguém de nossa família vai vir buscar a mala que deixamos lá e alguns pertences. Ele me disse que o quarto foi alugado por dois dias, para dar tempo de alguém vir buscar nossas coisas. No aeroporto, esse clima estranho continua entre nós.

Tommy não olha diretamente para mim, não puxa assunto... Já no avião acabo dormindo o vôo inteiro. Nem parece que estou casada, pois o meu marido não segura minha mão, não demonstra afeto e muito menos carinho. Quando o avião finalmente pousa olho envolta e não reconheço o lugar e pergunto para ele;

— Tommy, Onde estamos? Eu acabei não reparando no nome do lugar para o qual viemos. — E ele educadamente, porém frio responde;

— Estamos em Paris! Ficaremos aqui por uma semana... Por favor, nada de me encher com visitas a pontos Turísticos!

Não respondo... Quando chegamos no hotel não demora muito subimos para o quarto. Ao me aproximar da janela, já dentro do quarto, vejo que tem uma vista perfeita da Torre Eifeel. Mas o Tommy já deixou claro para mim que não vamos sair... Tanto que ele se jogou no lado dele da cama do jeito que chegou aqui e já está dormindo.

Estou cansada, vou até o banheiro e tomo um banho, enrolada na toalha fui até minha mala no quarto... Minha irmã que arrumou minha mala de peças íntimas. Jen colocou muita coisa sexy aqui... Será que vou conseguir perder minha virgindade hoje com o homem que eu amo?

Me visto e mesmo que esteja no horário do almoço, me deito para dormir também. O casamento ontem e o vôo essa madrugada inteira nos deixou exaustos. Quando acordo vejo Tommy andando para lá e para cá dentro do quarto, decido perguntar;

— Aconteceu alguma coisa?

— Jennifer, nós somos adultos! Vou falar com você como devo, não durma ao meu lado usando o que está vestindo! Acordei com você quase nua ao meu lado, tive que cobri-la!

— Tommy, somos casados! Teremos que fazer coisas que casados fazem, uma hora ou outra!

— Não irei tocar em você! Passo nosso casamento inteiro me masturbando no banheiro, mas não vou tocar em você! Eu não vejo você como mulher.

— Por que está sendo um babaca na nossa lua de mel? Por que não aceita que sou uma mulher e preciso que me trate como uma?

— Vamos colocar as cartas na mesa, Jennifer! Estamos casados, mas não na cama, apenas no papel! Vou tratar você como trato a minha irmã! Só vai precisar passar por isso até a empresa da minha família estar recuperada! Depois peço o divórcio e cada um vai ter a chance de conhecer a pessoa certa para casar, ter vida sexual e conjugal. É isso!

— Você não consegue ver o que está bem na sua frente? — Me coloco de pé, estou usando uma camisola vermelha transparente de renda e uma minúscula peça íntima. Vejo o olhar dele varrer meu corpo e eu digo;

— Olhe bem para mim Tommy, eu sou uma mulher, não sou sua irmã e nunca irei ser! Tire essa idéia ridícula da sua cabeça!

Vejo ele vir até mim, penso que vai se render, idiota... Ele apenas pegou o lençol e enrolou em meu corpo e diz;

— Não faça isso novamente! Iremos morar na minha casa. Você terá seu quarto lá e não teremos mais esse tipo de problema. Poderá dormir do jeito que gosta, já que não entrarei em seu quarto para nada! Agora se arrume, iremos jantar no restaurante do hotel.

Olho para a janela e vejo que já está de noite. Olho para Tommy que se afasta de mim e diz;

— Vou te esperar lá embaixo, não demore! Estou com fome.

Ele sai me deixando sozinha no quarto... Vou até a janela e admiro a linda Torre Eifeel e penso;

— "Por que para ele é tão difícil admitir que não somos como irmãos? Eu só quero ter uma chance para nós dois!"

Me visto e desço para jantar, foi o pior jantar que já tive! Em silêncio o tempo todo, não conversamos sobre nada, só ouvia as pessoas em nossa volta falando em francês e inglês. Nós terminamos de jantar e ele já queria levantar e ir para o quarto e eu disse;

— Vou comer sobremesa e vou dar uma volta por perto do hotel mesmo! Não quero ir para o quarto agora!

— Pois eu vou para o quarto! Estou muito cansado ainda, não vá para longe!

— Tá! — Ele se levanta e vai para o quarto, eu peço uma sobremesa que não sei pronunciar o nome, mas parecia uma delícia.

Me arrependo do meu pedido pois a sobremesa era doce demais a deixando enjoativa, mas acabei comendo por ser pequena e deliciosa. Fui até a calçada na frente do hotel, mas está muito frio e eu preciso de mais um casaco, decido subir... Ao chegar no quarto entro sem fazer barulho. Já que Tommy disse que iria dormir, dividindo o quarto tem uma pequena sala com cortinas. Ele não me veria entrar pois as cortinas estão fechadas, assim que entro no quarto escuto Tommy gemendo alto. Ele pensou que eu não viria para o quarto, será que está com alguma mulher? Traída em minha lua de mel, teria como piorar? Abro a cortina de um jeito que ele não me veja e me surpreendo com o que vejo... Tommy está deitado se masturbando enquanto segura a camisola que eu estava usando em seu rosto. Seu membro é enorme e aquilo me excita, não quero interrompe-lo.

Eu tiro minha peça íntima e enquanto olho para ele me toco também, fazendo pequenos movimentos circulares em minha intimidade, a cada som que eu ouvia aumentava meu ritmo, cada vez que meus olhos viam sua enorme mão descendo e subindo em seu membro mais o desejo me corrompia... Tenho um orgasmo no mesmo momento em que ele dá seu último gemido alto... Ele também gozou.

Estou com minhas pernas bambas... Mas não posso deixar ele descobrir que compartilhamos um momento erótico juntos. Corro até a porta a abro e depois bato, escuto quando ele se levanta e corre para o banheiro, visto minha peça íntima e abro a cortina e chamo por ele;

— Tommy?

— Estou no banheiro, espere aí! Logo sairei!

Fingindo não saber de nada me sento na cama e penso;

— "Ele diz não me desejar, mas pego ele se masturbando enquanto cheira a minha camisola! Qual é o problema dele?"

Tommy sai do banheiro depois de um banho e eu também preciso de um... No banho acabo me tocando novamente ao imaginar que ele deve ter feito o mesmo. Quando termino me olho no espelho e digo para mim mesma;

— Continue tentando seduzi-lo, ele vai ceder, ainda temos mais 6 dias!

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