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Capítulo 2
-Você planeja ficar lá a vida toda? ela perguntou depois de vários minutos de silêncio.
- Estou esperando você me dizer o que devo fazer, respondeu Alexander.
Alysson olhou para ele antes de perceber que ela não havia lhe dado nada para fazer.
- Comece fazendo um café para mim e desta vez tente fazer direito, ela decidiu. Ele caminhou em direção à máquina de café. Alysson não pôde deixar de olhar para aquela pilha de músculos que se moviam com um andar lento e elegante ao mesmo tempo. Pela primeira vez em sua vida, ela sentiu o fogo subir ao seu rosto. Uma raiva surda comprimiu seus ossos. Ela se culpava por sentir esse tipo de sentimento por um estranho, nunca em sua vida ela teria suspeitado que um dia sentiria tamanha atração. “Seu café”, disse ele, entregando-lhe a xícara. Alysson levou aos lábios e viu que estava bem feito como no dia anterior, mas ela derramou nele só pelo prazer de fazê-lo. “Está tudo bem”, disse ela. Alexander observou a jovem mais uma vez determinada a fazê-la ver a vida pelo lado positivo. Com apenas vinte e cinco anos, ela parecia ter cinquenta porque seu rosto ainda estava muito duro e fechado. Alexandre não era de sofrer dor, ele faria de tudo para ver um sorriso lindo naquele rosto lindo, tal era o desafio para ele. “Bom,” Alysson anunciou, largando sua xícara de café. Ela se dirigiu para uma sala adjacente ao seu escritório que Alexander ainda não tinha visto, pois estava tão obcecado com a beleza feroz da jovem. Ela acenou para que ele se aproximasse. - Este será o seu escritório. Como você pode ver, a porta é de vidro, então posso ver claramente do meu escritório se você está trabalhando ou não. Alexander simplesmente acenou com a cabeça. Ela deu-lhe uma breve visita ao escritório. Era um pequeno escritório charmoso, tinha apenas uma mesa de madeira maciça, uma poltrona euma pilha de arquivos. Nada decorativo.
- Ei senhorita, este é o meu currículo, você não viu ontem. Ela pegou e colocou de volta na mesa. Ela ligou para sua secretária, que chegou em segundos pronta para cumprir ordens. - Harriet, entregue para esse senhor, como já? - Parker, Jason Parker. - Dê ao Sr. Parker o trabalho que eu lhe dei para fazer quando essa mulher incompetente foi embora. Ele continuará de onde parou. - Ok, senhorita Hart. Ela respondeu. Ela saiu e voltou por um tempo com arquivos que entregou a ele. - Quero que você processe o arquivo do Sr. Winslow, ele tem que ficar pronto em uma hora. “Bom, senhorita Hart,” ele respondeu, indo em direção ao seu escritório. Uma hora depois, ele entregou a ela o arquivo completamente processado. “É perfeito”, ela exclamou. - Você quer outra coisa? ele perguntou . Ela pensou por alguns momentos. - Sim, quero que você ligue para a firma Cyrus, quero saber por que diabos o cliente dele nãose dignou a colocar os pés aqui ontem para assinar o contrato.
Alexander então se lembrou de seu erro. Ele não conseguiu ligar para Kyle para contar como as coisas haviam acontecido. - Considerando tudo, vou fazer isso sozinha, acredite eles vão se arrepender dessa falta de respeito, decidiu ela. - Você costuma sorrir? Alexander perguntou na tentativa de ganhar tempo. - Perdão ? - Finalmente o que? Você tem cinquenta anos? ele continuou. - Como você ousa? ela rosnou. Não estou pagando para você me ensinar como devo ser. Se você quiser continuar trabalhando comigo, seria melhor você apenas fazer o seu trabalho, está claro? - Não, não está claro. Ele respondeu , olhando-a diretamente nos olhos. Você parece amargo, você culpa o mundo por algo que aconteceu com você. Por que você não quer descarregar todo esse ódio? - Minha vida só diz respeito a mim. Você é apenas um assistente comum, fique no seu lugar. E para sua informação, tenho vinte e cinco anos, não cinquenta. - Mais um motivo para sorrir, não vai custar nada. Acrescentou Alexander sem se preocupar com o olhar assassino que ela estava lançando para ele. - Você costuma ser tão rude com seus empregadores? ela perguntou secamente. - Não, nunca, e você costuma ser tão paciente com seus funcionários? ele respondeu.- Chega, e me pergunto por que não te expulso.
Sorrindo, ele se afastou dela, o que serviu para irritá-la ainda mais. Alysson estava à beira de uma explosão. Seu corpo não passava de um inferno que poderia cozinhar um boi em menos de um minuto. Quem esse assistente barato pensava que era para dizer tais coisas a ele? Nenhum de seus funcionários jamais conseguiu falar com ele dessa maneira ou mesmo comentar sobre seu comportamento sempre tão sério. Alysson percebeu que ela não sorria há muitos anos. Ela tinha até esquecido o que significava sorrir porque ela havia proibido isso. Ela olhou para cima e o viu concentrado em seu computador. Ela se levantou e saiu do escritório. Ela precisava tomar um pouco de ar fresco daquele idiota que tinha verdadeiro prazer em deixá-la brava, o que a surpreendeu foi o fato de ela não tê-lo mandado embora. Alexander virou a cabeça e viu que ela não estava lá. Ele decidiu ligar para Kyle, um amigo de longa data. - Como você está, meu velho, ele respondeu sem fôlego. - deixe-me adivinhar, você acabou de fazer sexo. - Bingo, ele respondeu ironicamente. E se você me dissesse por que está ligando tão cedo? - Kyle, são dez horas, Alexander respondeu. - Bem, o que você quiser. Responda minha pergunta porque tenho uma partida quente para terminar aí. - Alysson Hart vai ligar para você, não sei quando, mas você terá que avisar a ela que o contrato será assinado em uma semana. - Achei que você tinha que assinar ontem, respondeu este perplexo. - Bom, houve um pequeno contratempo, viu? Eu te conto mais tarde. Apenas faça conformeplanejado.
“Sob suas ordens, chefe”, respondeu ele , desligando. Alysson chegou na frente deste escritório que o lembrava de tantas coisas. Ela abriu a porta e entrou. Este escritório era de sua mãe e ninguém tinha permissão de entrar, exceto ela. Tudo permaneceu intacto como antes. Ela lutou contra as lágrimas que ameaçavam cair. Ela não era fraca, disse a si mesma, só os fracos choravam. Ela caminhou até a grande mesa de reunião e sentou-se em uma das cadeiras. Era aqui que ela vinha sentar quando precisava ficar sozinha, sentia-se serena e em paz consigo mesma. O toque do seu celular a trouxe de volta à terra. - Olá ? ela respondeu. - Você é Alysson Hart? — perguntou uma voz masculina do outro lado da linha. - Sim, sou eu. Como posso ajudá-lo? - Sou o doutor Christopher Jordan, o novo médico da sua tia Margaret. Ela acabou de ter um ataque. Alysson fechou os olhos por um momento antes de abri- los novamente . - Ok, estou indo.Baixe o aplicativo agora para receber a recompensa
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