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Capítulo Seis

Nós dois pulamos da cama nus e ajudamos Rebeca a descarregar os recados na cozinha, sem pressa e sem constrangimento.

"Viva os corpos nus", gritou Rebeca enquanto colocávamos as coisas na geladeira; E quando nos viramos, lá estava a maldita Rebecca, completamente nua no meio da cozinha. Orgulhosa, ela segurou seus seios enormes e firmes em suas mãos.

A verdade é que ela parecia sensacional, deliciosa, divina, era uma mulher que parava qualquer um com sangue nas veias em segundos.

"Há o suficiente para todos", disse ela, movendo primeiro um peito e depois o outro.

E foi então que percebi que estava me divertindo muito com um casal de garotas que, pouco antes, eu nem havia pensado nelas.

Para nos arrumar, abri mais três cervejas e fomos para a cama de casal.

Graciela tinha uma expressão calma no rosto, Rebeca parecia uma gata no cio. Eu estava nervoso e não conseguia tirar os olhos do meu membro meio ereto. Ele tinha certeza de que queria, mas queria brincar um pouco antes de colocá-lo.

Então eu deitei na cama e disse a eles:

-Sirvam-se do que quiserem, amigos.

"Já sei o que quero há algum tempo", disse Rebeca, abaixando a cabeça e apoiando-a em minhas coxas cabeludas.

Ela ajustou um de seus seios de cada lado da minha coxa e então, muito à vontade, colocou minha lança na boca e começou a chupar como uma especialista.

"Vou trabalhar para você, Rebeca, enquanto você trabalha para o Roberto", ofereceu Graciela. Ela caiu de costas na cama e enterrou a cabeça entre as coxas poderosas de Rebecca. Pude ver como seus cabelos ruivos se espalhavam pela cama, enquanto ela começava a lamber os lábios sexuais de Rebecca.

Eu podia sentir diretamente os efeitos da língua de Graciela, enquanto Rebeca estremecia e sua voracidade sobre meu pênis acelerava.

Então notei que Graciela não estava recebendo nenhum prazer, então me inclinei um pouco, sem tirar Rebeca de sua boca, e deslizando minha mão entre as nádegas de Graciela, comecei a acariciar sua boceta molhada com um dedo.

Ouvindo seus gritos de satisfação, acabei inserindo até o último pedaço. E por alguns minutos um silêncio reinou na sala, quebrado por suspiros, e uma reação em cadeia de prazer, gemidos sempre foram um bom som ambiente.

A cabeça de Rebeca subia e descia ritmicamente, enquanto com os dedos fazia deliciosas carícias em meus testículos. A cabeça de Graciela ainda estava enterrada entre as coxas monumentais de Rebeca, mas eu ouvia o barulho de sua língua trabalhando febrilmente.

Quando finalmente comecei a gozar, a reação em cadeia aumentou a um grau supremo de intensidade. Bem, enquanto eu sei que estava enfiando pela garganta de Rebeca, suas coxas quase esmagaram a cabeça de Graciela, pois a primeira ficou tensa e rígida com um orgasmo.

Apertei Graciela com força, também senti ela gozando na minha mão. Nesse ponto, ela freneticamente agarrou minha mão e me ajudou a empurrar meus dedos ainda mais fundo, abrindo bem as pernas.

O silêncio reinou novamente e nós três ficamos suados e parados por um momento. Depois tomamos mais cerveja gelada e, depois de um tempo, a diversão recomeçou. Numa das vezes em que interrompemos o jogo, fomos buscar sanduíches e engolimos tudo, regando com cerveja.

Por volta das sete horas da noite as duas mulheres finalmente adormeceram, e aproveitei para me vestir, sair silenciosamente do apartamento, quando cheguei ao pátio ainda iluminado pelo sol da tarde, disse a mim mesmo.

-Sim, esta foi uma tarde deliciosa!¬

Agora sentindo que precisava de uma conversa masculina, fui até o bar, "Bajo la Luna" e sentei no meu banquinho favorito. Já tinha bebido cerca de oito cervejas durante a tarde, embora a atividade, mais os "sanduíches" que comi, tivessem evitado que me subisse à cabeça. Então, pedi outro ao José e tentei ver quem eram os clientes naquela noite.

De repente descobri Linda e Eduardo Torres, numa das cabines dos fundos. Todas as lembranças da tarde selvagem que eu acabara de experimentar escaparam da minha mente, substituídas por um desejo doce e urgente pela bela Linda.

A mesma coisa sempre acontecia toda vez que eu a via.

De certa forma, era impossível para mim acreditar que ela, tendo um irmão tão poderoso no mundo dos jogos, ali naquela praia, ainda fosse virgem, como garantiam todos os boatos que circulavam.

Realmente não cabia.

No dia seguinte, enquanto conversava com Lalo no bar, gravei a conversa de Linda para ver quantas informações ele poderia me dar a respeito.

Ele sabia que Lalo sabia mais do que sua aparência reservada indicava e que deveria estar bem informado sobre todas as atividades ilegais ou semi-ilegais que aconteciam na praia. Por diversas vezes o vi conversando com Eduardo Torres e alguns de seus capangas, e pela forma como o trataram, ficou claro que respeitavam sua opinião e sua pessoa, sem sombra de dúvidas.

Tentei trazer o assunto de Linda da forma mais diplomática possível, ao ouvir seu nome, Lalo parou de enxaguar o copo que estava segurando naquele momento e me disse:

-Me escute, Roberto, eu sei que você é um bom menino, que está aqui na praia para se divertir e levar as lindas garotas que estão por aí para dormir, mas o melhor que você pode fazer é esquecer Linda , Eduardo, é um sujeito perigoso e não quer ninguém perto da irmã. Ela tem apenas vinte anos e nunca, que eu saiba, namorou nenhum homem.

-Isso parece um pouco estranho, você não acha? Porque aquela menina é uma coisinha linda.

-Deixe a família Torres em paz e dedique-se a viver a sua vida -disse Lalo- E agora vá tomar sol e conquistar alguns dos seus monumentos. Eu tenho que trabalhar.

Saí do bar e fui passear na praia, de olho nas meninas e pronto para conquistar, mas não conseguia tirar Linda da cabeça.

E então percebi que minhas economias estavam acabando. Exatamente me faltava muito pouco para poder sobreviver naquela praia cheia de coisas que me impressionavam.

Depois que descobri o pouco que me restava no banco, pensei:

"Deve ser um erro do banco", tentei me enganar.

Então deitei na cama com as informações do banco e comecei a calcular.

E logo a má notícia foi confirmada. Meu aluguel, roupas, bebidas e garotas acabaram, muitas garotas, devo acrescentar.

Suspirei e corri minhas mãos sobre meu queixo mal barbeado. Algo tinha que ser feito, e quanto mais rápido ele soubesse o que ia fazer, melhor seria.

Arranje um emprego aqui na praia ou volte para a Cidade do México e aceite meu antigo emprego com o velho uísque. Você deve escolher entre as alternativas.

A ideia de voltar para a cidade realmente não me agradava nada, embora o que diabos eu iria encontrar na praia para fazer e receber decentemente? Disse a mim mesmo que não perderia nada procurando algo de acordo com minhas habilidades.

Meu aluguel foi pago até o final de semana e ainda faltavam três dias para pagar. Eu sabia que poderia passar sem pagar, se quisesse apenas manter minha senhoria feliz na cama, o que não seria muito difícil.

Só que havia um problema, eu tinha orgulho demais para fazer uma coisa dessas.

Durante dois dias andei de um lado para o outro à procura de trabalho na praia. Não consegui encontrar nenhum trabalho de que gostasse e não gostei de nenhum dos que encontrei.

Havia certos negócios da semana fritando e cozinhando em um restaurante decadente. E assim por diante.

Tentei economizar comendo apenas duas vezes ao dia, ou seja, café da manhã e almoço.

Naturalmente parei de pegar e conquistar garotas.

No final, quando eu estava prestes a ficar sem dinheiro. Contei ao José e ele me obrigou a pegar um empréstimo que me deu.

Isso me ajudou no momento e continuei procurando emprego, mas nada.

Eu estava quase meio resignado em voltar para a Cidade do México e aceitar o emprego do velho escocês, quando a sorte sorriu para mim.

Eu estava atravessando a rua quando ouvi uma voz familiar gritar comigo:

-Ei, meu macho! Aqui estou!

Eu me virei e olhei na direção da voz. Um táxi estava estacionado no meio-fio, com a porta traseira escancarada.

Uma bonequinha bem construída estava acenando para mim do carro.

Eu a reconheci na hora e claro, ela estava linda, sensual e sedutora.

-Olá… como vai você, minha loira natural? Eu disse, sentando-me ao lado da bela loira ninfomaníaca com quem eu havia dormido pela primeira vez quando cheguei ao Porto.

"Muito bem, macho", respondeu ele com um sorriso. Então, fingindo fazer beicinho como uma garota repreendida, eu me pergunto- Por que você me abandonou naquela tarde, descaradamente?

-Sinto muito, patrão -respondi com fingida humildade- Estava com pressa de explorar esses lugares que não conhecia bem.

Nós dois rimos e ela insistiu que eu a acompanhasse até seu apartamento para jantar. Não tendo outros planos, concordei. Você tinha que ver a cara do taxista quando, ao descer, deixei a loira pagar a viagem. Apesar de ser como eu era, sem dinheiro, eu não me importava.

Logo estávamos os dois sentados na cozinha e eu saboreando o mais delicioso frango assado que já havia provado na minha vida. Aparentemente, a loira era tão boa na cozinha quanto na cama.

Nossa conversa começou dando nossos nomes, ela era Laura Rojas. Eu disse a ele o meu e acrescentei que estava sem um tostão. Ela serviu outra boa taça de vinho e me disse para lhe contar os detalhes da minha situação.

Quando terminou de contar o que estava vivenciando, exclamou rindo:

-Ai coitado. A mesma coisa aconteceu com você quando cheguei aqui. - e ao dizer isso acariciou minha mão com muita ternura.

"Se você continuar com essas carícias, eu vou sentar em seus joelhos e chorar em seu colo", eu disse brincando.

-Você espera? Se algo acontecer, minha cama está a apenas alguns passos de distância - ele me respondeu com narinas sensualmente inchadas.

Balancei a cabeça negativamente e disse:

-Minha querida, é impossível para mim gostar de sexo quando não tenho trabalho. Achei que herdei da minha família.

Ela se levantou para que eu pudesse admirar seu corpinho bem torneado, envolto em uma blusa e uma minissaia justa, destacando suas coxas e nádegas.

"Bem, vamos ter que cuidar dessa sua fraqueza", disse Laura, e pegando o telefone, acrescentou: "Não perco nada tentando."

-Tente?

"Tentando encontrar um tipo de trabalho que lhe agrade", disse ele enquanto discava um número, "um que seja adequado para um jovem viril e bonito como você."

-Ah amor, continue falando, adoro seu jeito de pensar, é ótimo.

Ela colocou um dedo nos lábios como se me dissesse para calar a boca por um segundo. Então aquela tarde gloriosa que passamos juntos pela primeira vez passou pela minha cabeça, como se dissesse, meu batismo no porto, ou minhas boas-vindas à praia.

-Alô... é você, Rodolfo? Bom... -A voz de Laura soou cheia de vida e vibrante sensualidade- Sou eu, Laura Rojas, lembra de mim?

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