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Eu sou o rei, e minhas decisões são absolutas.

O sombrio Vale do Norte se estendia diante do temido Rei Alfa Ulrich, seu beta Turin e o exército que os acompanhava, uma massa imponente de lobos poderosos que exalavam uma aura de dominação. O vento sussurrava entre as árvores antigas, carregando consigo o eco distante dos uivos dos lobos, enquanto o Castelo se erguia imponente no horizonte, seu esplendor sombrio destacando-se contra o céu pálido.

À entrada do Castelo, uma multidão se reunia, aguardando ansiosamente a chegada do monarca que carregava a pele do Alfa Gray em seus ombros como um troféu de sua vitória.

Os súditos o observavam com adoração, reverenciando o temido Rei Alfa como um líder invencível e uma figura quase divina. Os murmúrios ecoavam pelo ar enquanto as pessoas se amontoavam para ter um vislumbre de seu soberano. Os olhos da multidão brilhavam com uma mistura de temor e admiração, enquanto Ulrich se aproximava com uma presença imponente.

Ulrich observava seus súditos com um misto de satisfação e autoridade, sua postura imponente deixando claro quem era o mestre dessas terras. Turin se aproximou de Ulrich, observando o fervor da multidão com um leve sorriso nos lábios.

"Parece que o povo está animado, majestade", comentou ele, seu tom tingido de satisfação. "Mal podem esperar para ouvir as histórias da batalha durante a festa de boas-vindas."

Ulrich virou seu olhar para Turin, seus olhos dourados brilhando com determinação.

"Antes da diversão, há uma última obrigação a cumprir", respondeu ele com seriedade.

"Como assim, majestade?", questionou Turin que franziu o cenho, sem entender as palavras do rei.

Ulrich ergueu o olhar para o alto do Castelo, onde os anciões do reino observavam a chegada com expressões sérias.

"É hora de enfrentar os anciões", declarou ele com firmeza. "Eles certamente quererão saber como o reino se beneficiará da guerra que travamos."

Turin assentiu compreensivamente, percebendo a seriedade da situação. Juntos, eles avançaram em direção ao castelo, cada passo ressoando com uma determinação implacável. A festa de boas-vindas teria que esperar; primeiro, Ulrich teria que lidar com as demandas dos anciões, assegurando-lhes que seu reinado traria prosperidade e glória ao Vale do Norte.

***

A sala oval do trono no Castelo do Vale do Norte era um cenário de autoridade e poder, onde o temido Rei Alfa Ulrich, o beta Turin e os anciões se reuniam para discutir os rumos do reino após a recente batalha contra a alcateia do Vale de Silver Fang. Ulrich, entediado, estava sentado em seu trono enquanto Turin e os anciões debatiam sobre os desdobramentos da guerra.

Galadriel, o ancião mais antigo e líder dos conselheiros, se aproximou de Turin com uma expressão séria e inquisitiva.

"Como exatamente essa batalha beneficiou o reino?", questionou ele, sua voz ressoando com autoridade.

"A vitória contra a alcateia do Alfa Gray nos concedeu mais terras produtivas para o reino, além de todos os recursos que a alcateia derrotada possuía", respondeu Turin, sua voz firme e confiante.

Galadriel olhou fixamente para Turin, seus olhos buscando mais esclarecimentos.

"E quanto ao povo que poderia ser usado como escravo e os lobos que poderiam reforçar nosso exército?", indagou ele, sua expressão séria. “ Onde eles estão?”

Turin suspirou, consciente das implicações de suas palavras.

"O Rei optou pela dizimação da alcateia", revelou ele, sua voz carregada com um tom sombrio.

Galadriel virou-se para Ulrich, sua expressão agora repleta de preocupação.

"Por que essa decisão foi tomada?", perguntou ele, sua voz denotando nervosismo.

Ulrich encarou Galadriel com desdém, sua postura imponente refletindo seu poder absoluto.

"Porque eu posso", respondeu ele com frieza, sua voz ecoando pelo salão. "Eu sou o rei, e minhas decisões são absolutas."

Galadriel manteve-se firme diante da resposta de Ulrich.

"Não quis ofender Sua Majestade", começou ele, sua voz suavizando um pouco. "Mas como líder dos anciões, é nosso dever entender como essas decisões afetam o reino. Reis podem vir e ir, mas os anciões permanecem para garantir o equilíbrio da alcateia."

Ulrich se levantou de seu trono, avançando em direção a Galadriel com uma expressão de desdém.

"Mesmo assim, você não tem o direito de contestar minhas decisões tomadas em batalha", declarou ele com firmeza. "Na próxima vez, talvez eu deva convocá-lo para a linha de frente. Talvez o cheiro de sangue o ajude a entender como uma batalha realmente é."

"Peço perdão se minhas palavras foram interpretadas como desrespeito, majestade", murmurou Galadriel, sua voz cheia de contrição. Ele abaixou a cabeça em sinal de submissão. "Só estava tentando ajudar."

Ulrich encarou Galadriel por um momento, antes de anunciar sua decisão final.

"Decidi enviar parte dos súditos para viver no Vale de Silver Fang, como uma solução para a superpopulação no reino", revelou ele. "Eles serão transferidos imediatamente."

Galadriel assentiu, reconhecendo a sabedoria na decisão de Ulrich.

"É uma escolha sábia, majestade", concordou ele humildemente.

Ulrich observou Galadriel por um momento, antes de entregar a pele do Alfa Gray para ele.

"Agora, vou descansar", anunciou ele, seu tom indicando o fim da audiência. "Espero que você pendure a pele do Alfa Gray junto às outras para a festa no salão principal."

Com essas palavras finais, Ulrich se retirou da sala, deixando Turin, Galadriel e os outros anciões para discutirem os próximos passos do reino na ausência de seu temido soberano.

***

Os corredores do Castelo ecoavam com os passos firmes do temido Rei Alfa Ulrich enquanto ele se dirigia aos seus aposentos, sua figura imponente cortando o ar com determinação. O ambiente ao redor estava mergulhado em uma atmosfera sombria e silenciosa, como se os próprios muros do castelo estivessem sussurrando segredos antigos.

Ao chegar aos seus aposentos, Ulrich encontrou suas escravas aguardando por ele, transformadas em sua forma humana. Eram mulheres de uma beleza sobrenatural, cada uma delas pertencente a uma alcateia que Ulrich havia conquistado em suas jornadas de dominação. Seus olhares carregados de submissão se voltaram para ele quando ele adentrou a sala.

Ulrich observou o rosto de cada uma delas com uma mistura de interesse e impaciência, procurando por Lyra, a escrava que ele havia tomado como sua Luna. Seu coração batia com uma urgência incomum enquanto ele buscava pelo rosto familiar entre as escravas.

Finalmente, ele se aproximou de uma das mulheres, seu olhar penetrante fixado nela.

"Onde está Lyra?", perguntou ele, sua voz carregada de autoridade.

A mulher o encarou com um leve tremor de medo em seus olhos.

"Lyra está em repouso, conforme recomendado pelo médico real", respondeu ela, sua voz suave e temerosa.

Ulrich franziu o cenho, surpreso com a revelação.

"Isso significa que Lyra está ... ?", perguntou ele, sua voz carregada de uma mistura de emoções.

"Sim, Lyra está grávida de vossa majestade”, a mulher assentiu com um aceno hesitante.

Sem mais hesitação, Ulrich virou-se e saiu de seus aposentos, seu coração acelerado com uma sensação estranha de expectativa. Ele estava indo em direção aos aposentos de Lyra, impulsionado por um desejo ardente de ver sua Luna e confirmar a notícia que acabara de receber.

Ao chegar aos aposentos de Lyra, Ulrich bateu na porta com firmeza, seu coração batendo descompassadamente em seu peito. Ele esperou por um momento tenso antes de a porta se abrir lentamente, revelando a figura delicada de Lyra em sua frente.

Seus olhos se encontraram em um instante, e Ulrich pôde ver a luz da Lua refletida em seus olhos.

"Lyra", murmurou ele, sua voz suave e carregada de emoção.

Lyra o encarou com surpresa, seus olhos brilhando com uma mistura de emoções.

"Meu rei", respondeu ela, sua voz suave e melodiosa.

Ulrich deu um passo à frente, sua expressão suavizando-se com uma ternura incomum. Ele estendeu a mão para tocar o rosto de Lyra, sentindo uma onda de calor irradiar de seu toque.

"Lyra, minha Luna", disse ele, sua voz rouca de emoção. "É verdade? Você está grávida do meu filho?"

Lyra assentiu com um sorriso radiante, seus olhos brilhando com felicidade.

"Sim, meu rei", respondeu ela, sua voz tremendo ligeiramente. "Estamos esperando um filho."

Ulrich sentiu uma onda de emoção avassaladora inundar seu ser enquanto olhava para Lyra, sua Luna, a mãe de seu herdeiro. Ele a puxou para seus braços, envolvendo-a em um abraço caloroso e protetor, sua mente girando com a magnitude da revelação.

"Meu filho", murmurou ele, sua voz embargada de emoção. " Ele será o futuro deste reino, o herdeiro de tudo o que construí."

E assim, no silêncio dos aposentos de Lyra, o temido Rei Alfa Ulrich encontrou a verdadeira felicidade ao lado da mulher que ele escolheu como sua Luna e o filho que eles esperavam ansiosamente receber.

***

Os corredores do Castelo do Rei Alfa Ulrich eram uma sinfonia de passos pesados e murmurinhos abafados, enquanto ele caminhava ao lado de sua Luna, Lyra. Ambos trajavam vestes reais, suas presenças imponentes irradiando poder e majestade enquanto se dirigiam ao salão principal do castelo.

À medida que se aproximavam das enormes portas do salão, os guardas postados ali os receberam com reverência, abrindo caminho para o Rei e a Rainha do Vale do Norte. Turin, o fiel beta de Ulrich, os aguardava com uma expressão de respeito e admiração, sua voz ressoando com reverência ao proclamar suas identidades perante a assembleia reunida.

"Que todos se levantem para saudar o Rei e a Rainha do Vale do Norte!", anunciou Turin, seus olhos brilhando com orgulho enquanto Ulrich e Lyra adentravam o salão, suas figuras dominando o espaço com uma presença indiscutível.

Os presentes se ergueram em um gesto de respeito e reverência, suas expressões variadas, revelando admiração, temor e surpresa diante do anúncio iminente. Ulrich e Lyra caminharam com graciosidade até seus lugares designados, o olhar de Ulrich varrendo a assembleia com uma intensidade que deixava claro seu domínio sobre todos ali presentes.

Com um gesto elegante, Ulrich ergueu uma taça, o brilho do metal reluzindo à luz das velas que iluminavam o salão. Ele sabia que todos ali estavam ansiosos por suas palavras, por seus anúncios, por seu comando. Seu tom de voz era firme e resoluto quando dirigiu-se à multidão reunida.

"Meus súditos", começou Ulrich, sua voz ressoando com autoridade. "Esta noite não é apenas uma celebração comum de nossas vitórias no reino do Norte. Esta noite marca um momento significativo, um anúncio que irá moldar o futuro de nosso reino."

Todos os olhares se fixaram em Ulrich, expectantes, enquanto ele continuava, sua voz ecoando pelo salão.

"É com grande orgulho e alegria que anuncio que Lyra, minha amada Luna, carrega em seu ventre o futuro herdeiro do Vale do Norte", declarou Ulrich, o brilho de determinação e confiança em seus olhos refletindo o significado profundo de suas palavras.

Uma onda de murmúrios perpassou a assembleia, surpresa e admiração pintando os rostos dos presentes. Lyra permaneceu ao lado de Ulrich, sua expressão serena e radiante, seu olhar encontrando o do Rei com amor e gratidão.

Ulrich ergueu sua taça mais uma vez, um sorriso orgulhoso curvando seus lábios.

"Portanto, proponho um brinde ao futuro do reino do Norte e ao nosso herdeiro, que trará prosperidade e glória à nossa alcateia", proclamou ele, sua voz ressoando com convicção.

Os presentes levantaram suas taças em resposta, ecoando o brinde do Rei com entusiasmo e fervor. O salão se encheu com o som dos copos se chocando, uma sinfonia de esperança e promessa para o futuro do Vale do Norte.

***

O salão principal do Castelo do Rei Alfa Ulrich estava repleto de vida e movimento, com o povo do reino celebrando em êxtase a vitória contra o temível Alfa Gray e a notícia da gravidez da Luna, Lyra. Ulrich estava sentado ao lado de Lyra em um trono adornado, observando com um olhar sereno e orgulhoso enquanto seu povo dançava e festejava ao som de músicas festivas que ecoavam pelas paredes de pedra do salão.

Ulrich virou-se para Lyra, seu olhar ardente transbordando de amor e admiração pela mulher ao seu lado. "Lyra", começou ele suavemente, "há algo que gostaria de te mostrar."

Um sorriso iluminou o rosto de Lyra enquanto ela se virava para Ulrich. "Claro, meu Rei. O que é?"

Ulrich estendeu a mão para Lyra, e juntos eles se levantaram do trono, deixando o salão principal em direção às paredes onde estavam penduradas as peles dos alfas derrotados por Ulrich em batalha. Pararam diante da pele prateada do Alfa Gray, que pendia imponente entre as outras. Ulrich olhou para a pele com uma expressão pensativa.

"De todos os troféus que trouxe para casa, esta pele foi a mais esperada", confessou ele a Lyra.

Lyra estudou a pele de Gray por um momento antes de voltar seu olhar para Ulrich, curiosa. "Por que essa em particular?"

Ulrich virou-se para Lyra, sua expressão séria suavizando um pouco com um toque de melancolia nos olhos.

"Porque, minha querida, foi a única pele que me proporcionou um certo prazer em trazer para casa", explicou ele, com um tom de voz carregado de memórias sombrias.

Lyra olhou para Ulrich, compreendendo a gravidade por trás de suas palavras. Ela sabia que cada pele representava uma batalha árdua, um desafio enfrentado e uma vitória conquistada, mas também carregava consigo o peso das vidas perdidas, das histórias interrompidas.

Em seguida, Lyra deu alguns passos na direção de uma enorme pele de lobo vermelha, que se destacava entre as outras. Ulrich a seguiu, observando-a com atenção enquanto ela parava diante da pele.

"Este é o alfa Crimson da alcateia de Firestorm", disse Ulrich, indicando a pele vermelha com um gesto solene.

Lyra olhou para a pele de Crimson, suas lembranças se misturando com a dor da perda. Firestorm era sua antiga alcateia, o lugar onde cresceu e aprendeu os caminhos dos lobos. Crimson era seu alfa, um líder que ela uma vez seguiu com devoção e lealdade.

"Firestorm... Crimson...", sussurrou ela, sua voz carregada de emoção e nostalgia.

Ulrich percebeu a expressão de Lyra, a tristeza que atravessou seu rosto, e se aproximou dela.

"Você sente falta de Crimson? Ou talvez da alcateia?", perguntou ele, sério.

Lyra respirou fundo, lutando para conter as emoções que ameaçavam transbordar. Então se virou para Ulrich, seus olhos encontrando os dele.

" Não, não sinto falta deles", respondeu ela devagar, "Eu sou grata pela vida que o senhor me deu, pelo nosso reino e pelo nosso filho. Não há lugar para saudades quando estou com você, meu rei."

Ulrich segurou o rosto de Lyra entre suas mãos, seu olhar transmitindo um misto de preocupação e ternura.

"Estou feliz que você diga isso", murmurou ele suavemente, acariciando sua bochecha com o polegar.

Então, Lyra deixou escapar um suspiro cansado e colocou a mão em sua barriga, uma expressão de desconforto passando por seu rosto.

"Eu não estou me sentindo muito bem. Acho que vou descansar um pouco", disse ela com um leve sorriso.

Ulrich assentiu, preocupação reluzindo em seus olhos dourados.

"Claro, minha querida. Vou lhe acompanhar até os meus aposentos", respondeu ele, oferecendo-lhe o braço para apoiá-la.

Juntos, eles partiram do salão principal, deixando para trás as celebrações e os murmúrios da festa enquanto se dirigiam para o quarto.

***

Ulrich estava imerso em um sono inquieto quando os sonhos sombrios o envolveram. Ele se encontrava nas planícies do Vale de Silver Fang, cercado pela alcateia que ele havia derrotado implacavelmente. Mas dessa vez, não havia batalha, apenas o olhar acusador dos lobos que o cercavam. No centro da multidão, surgiu Gaia, a Peeira que ele enfrentara na batalha.

Os olhos de Ulrich se estreitaram ao ver Gaia se aproximando, consciente de que esse encontro nos confins de seus sonhos não seria tranquilo.

"Você ignorou os avisos do destino, Ulrich", sua voz ecoou ao redor dele, carregada de uma autoridade transcendente. "Agora, é hora de enfrentar as consequências de seus atos."

"Eu não me importo com suas profecias", declarou Ulrich que ergueu o queixo em desafio.

.

Um sorriso enigmático curvou os lábios de Gaia.

"Você vai se importar, Ulrich. Você vai se importar quando acordar", respondeu ela, seus olhos faiscando com uma promessa sombria.

Ulrich encarou Gaia com determinação, sua postura erguida e sua expressão implacável.

"As palavras de uma morta não têm poder sobre mim", retrucou ele com firmeza.

Antes que Ulrich pudesse reagir, Gaia avançou em sua direção com uma ferocidade impressionante. Instintivamente, Ulrich agarrou a adaga que repousava em sua bainha e a brandiu contra Gaia, visando proteger-se do ataque iminente.

O som de metal contra metal ecoou no ar quando a adaga de Ulrich encontrou a barriga de Gaia, e um grito ecoou na noite antes que Ulrich despertasse abruptamente, seu coração batendo descontroladamente.

Os olhos de Ulrich se abriram para a realidade, encontrando Lyra diante dele, seus olhos arregalados de choque e surpresa. Ele piscou várias vezes, tentando assimilar o que havia acontecido enquanto o calor do combate ainda pulsava em suas veias.

"O que... o que aconteceu?" Sua voz saiu rouca e incerta enquanto ele tentava se orientar.

Lyra abaixou a mão em direção à sua própria barriga, e foi então que Ulrich percebeu a adaga que empunhava em seu sonho agora estava ensanguentada, cravada no corpo de Lyra.

Um arrepio percorreu a espinha de Ulrich quando a realidade cruel do que ele havia feito atingiu-o com toda a força. Ele soltou a adaga como se estivesse queimando e segurou o rosto de Lyra com as mãos trêmulas, seus olhos cheios de desespero e remorso.

"Fique calma, Lyra", ele implorou, sua voz cheia de angústia. "Eu... eu vou chamar ajuda. Isso não foi real, foi apenas um pesadelo..."

Lyra olhou para Ulrich, seu rosto uma máscara de choque e preocupação, mas também de compaixão. Ela colocou uma mão gentil sobre a dele, transmitindo uma sensação de conforto.

"É tarde demais", sussurrou ela com voz fraca.

Ulrich segurou o rosto de Lyra com mãos trêmulas, seu coração partido pela ideia de ter ferido a mulher que carregava seu herdeiro.

“Eu nunca quis te machucar, Lyra. Nunca", sussurrou ele, suas palavras carregadas de remorso.

Lyra sorriu gentilmente para ele, sua expressão radiante de perdão e compreensão. "Eu sei, meu rei. Eu sei."

Então, como se as forças a deixassem, Lyra desfaleceu nos braços de Ulrich, a vida abandonando-a pela adaga que ele inadvertidamente lançara contra ela enquanto dormia.

Ulrich permaneceu ali, atordoado e horrorizado, segurando o corpo inerte de sua Luna, lamentando amargamente o trágico desfecho de seus sonhos.

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