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Capítulo 1

Uma floresta do Oregon, uma linda mulher loira com vestido vermelho justo em seu corpo magro sujo e com alguns rasgados no tecido, seus cabelos cacheados com resíduos de sujeira correm sendo perseguida e aos tropeços e caídas pela floresta em que ela foge pedindo ajuda por estar sendo perseguida.

- Socorro, alguém me ajude.

Alguém a persegue. Ela olha chorando para trás enquanto corre. Corta os braços se chocando aos galhos das árvores. Em uma olhada para trás, ela tropeça em um grande tronco caindo no chão.

Seu corpo frágil se arrasta para tentar escapar de quem a persegue. Ela chora desesperadamente e ao se aproximar de seu corpo virando-se para quem a persegue, ela suplica.

- Por favor, me desculpa. Por favor não me machuque.

Um par de mãos que estão cobertas por luvas pretas de couro se aproxima do seu pescoço e ela começa a se debater. Quanto mais ela se debate, mais as mãos apertam seu fino e delicado pescoço.

- Morra. – Era o que a pessoa que apertava seu pescoço falava entre os dentes com uma voz distorcida pelo mecanismo preso em sua garganta. A voz saia mecanizada.

As forças da bela mulher loira foi se esvair indo. Os seus espasmos de sufoco buscando o ar começam a ficar lentos. Seus olhos vão ficando pesados e com isso, vão se fechando.

Sua alma está deixando seu corpo. O último sopro de vida é dado. Ela morre estrangulada.

- Agora sim. Kkkkk. – Quem a estrangulou gargalha satisfeita pela sua proeza.

Levanta -se batendo os joelhos da calça para não ficar resíduo algum da terra a floresta e sai depois de verificar que a loira morreu deixando seu corpo inerte e sem vida ali.

Alguns metros de distância, a pessoa perseguidora, retira as luvas de couro das mãos. Um semblante satisfeito por ter se livrado daquela mulher foi libertador.

A mulher loira que morreu após ser perseguida, machucada e estrangulada, era na verdade Grace Preston uma garçonete de um pub no centro de Oregon. Não tinha família e era vista na cidade como a mulher fácil. Tinha seus vinte e cinco anos e sonhos que foram interrompidos por alguém que tinha muita raiva dela.

Ao chegar a sua picape vermelha, abre a porta do motorista e joga as luvas sobre o banco do passageiro. Um suspiro de alívio foi dado. Ela finalmente não estava em seu caminho mais. Se livrou de uma mulher insignificante e que ninguém iria procura-la.

Só que essa pessoa jamais imaginaria que ela tinha uma amiga que eram como irmãs biológicas. Ela estava preocupada na casa que dividiam o aluguel e as despesas. Havia ligado várias vezes para o celular da amiga.

Nenhum retorno era dado. Só caia automaticamente em caixa postal. Próximo ao local em que sua picape estava estacionada, um casebre de madeira era onde Grace foi parar. Seus pertences estavam todos lá. O celular estava desligado por falta de bateria.

Sua amiga estava tão preocupada que foi a delegacia falar com o Xerife John Osmond. Mas devido ao histórico de sua amiga não ser de um tanto certinho, ele não pôde fazer imediatamente as buscas sem ao menos ter as vinte e quatro horas do seu desaparecimento.

A picape saiu dali cantando poeira com a velocidade que saia daquela floresta e da frente daquele casebre. Antes de sair, pegou os pertences da moça que havia morrido e deixada na floresta, mas em seu súbito ato rápido, não percebeu que o celular dela caía atrás de um móvel em que os seus pertences estavam em cima.

Ao entardecer quase anoitecendo, um casal que vinha para acampar neste lado da floresta estava feliz e preparado para montar a barraca. A moça que estava feliz começou a andar de costas olhando para seu amado e sorrindo até que tropeça em algo caindo de costas. Ao olhar o que era que a fez cair, ela fica pálida e começa a gritar.

- Ahhhh socorro!

Rapidamente, seu amado que estava terminando de montar a barraca, corre em sua direção desesperado. Ao olhar para o rosto de sua amada, ele segue com seus olhos em direção ao que ela está olhando e tremendo de medo.

Ainda está claro onde se encontram. O fim dos raios solares para dar lugar a luz da lua estava ainda presente. Seu amado tremula como ela, acusando-a se levantar, imediatamente ele com suas mãos trêmulas, pega seu celular do bolso da calça.

- Delegacia de Polícia Stuart falando.

- A...A...alô eu queria comunicar uma morte senhor. – Sua voz era trêmula e com uma respiração ofegante e coração errando na batida, o fazia ficar nervoso ao telefone.

- Qual a localidade, prossiga com a ocorrência.

- Eu e minha namorada estamos acampando aqui na floresta do Oregon perto das colinas, há um corpo de uma mulher morta aqui senhor.

- Ok, estou mandando uma viatura imediatamente para aí. Sugiro que fique com sua companheira onde estão para averiguação dos fatos.

- Sim senhor.

Assim que encerram a ligação, o policial Stuart envia uma viatura que estava ali por perto fazendo uma ronda. Ao chegar ao local, logo foi isolado e com isso, o casal que estava ali foi tomado o depoimento.

O corpo foi identificado por Taylor Smith amiga de Grace Preston. Identificou com muito pesar em seu coração de que sua amiga foi brutalmente assassinada, havia ido ao prédio forense em que o legista que havia recolhido o corpo e evidências juntamente com os demais policiais, fizeram com que ela a reconhecesse naquela sala fria com sua amiga deitada sobre a bandeja de alumínio com uma etiqueta no dedão do pé com um número como uma carne para ser vendida em um açougue e a mesma se encontrava com lábios roxos e pele totalmente pálida. Infelizmente ainda não tinha o culpado em mãos, mas o Xerife daquele distrito, com certeza não descansaria até encontrar quem havia matado aquela moça e deixado seu corpo ali jogado naquela floresta.

Após o ocorrido com Grace Preston, a cidade ficou em polvorosa com o acontecimento. Uma pequena cidade que não tinha violência alguma, se tornou um palco de um assassinato brutal de uma jovem, percorrendo toda Oregon e outros distritos e que nem sinal do assassino em questão, deixando todos apreensivos e se recolhendo mais cedo do que o normal em suas casas. E assim, foi percorrendo os dias naquela até então não mais pacata cidade.

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